PEIXE DE COUTO, COUTINHO É… Deputado estaria operando para emplacar ex-governador no Sistema S em Brasília
É possível que o ditado popular “filho de peixe, peixinho é” se aplique à devoção do deputado eleito Luiz Couto em relação ao ex Ricardo Coutinho, o que seria algo do tipo “peixe de Couto, Coutinho é”.
Segundo informações que circulam no PT, colhidas pelo radialista Maurílio Batista, Couto estaria por traz da operação para empinar a indicação de Coutinho para uma diretoria do chamado Sistema S.
Como se sabe, desde que o assunto ganhou domínio público, o PT tem mantido silêncio, contudo a informação circula nos intestinos do partido, diante do não aproveitamento do ex-governador no governo Lula.
Ricardo Coutinho, como se sabe, ambicionava assumir, para ter direito a foro privilegiado, e o ex-ministro Zé Dirceu, de passagem por João Pessoa, ano passado, chegou a afirmar que Lula iria aproveitá-lo em seu governo.
Como, pelo menos até o momento, esse nomeação não veio, Luiz Couto estaria se articulando para emplacar sua nomeação no Sistema S, com salário superior a R$ 100 mil. Couto toma posse em fevereiro na Câmara Federal.
O que é Sistema S – É um conjunto de entidades, administradas por federações patronais, voltadas para o treinamento profissional, assistência social, consultoria, pesquisa e assistência técnica, financiada com recursos do trabalhador e também de verbas federais.
É composto por Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural).
Tem ainda: Sest/Senat (Serviço Social do Transporte e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), Sesc (Serviço Social do Comércio), Sescoop (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo) e Sesi (Serviço Social da Indústria).
Investigação – O Sistema S, como se sabe, encontra-se, desde junho de 2022, sob investigação da comissão de fiscalização e controle da Câmara dos Deputados, por conta de gastos excessivos no Distrito Federal.
A investigação visa contratos emergenciais e sem licitação, como buffets, pagamentos de viagens nacionais e internacionais com suspeita de superfaturamento e falta de transparência sobre salários de gerentes e diretores. (mais em https://bit.ly/3IBQRuH)
Sierra – Em setembro do ano anterior (2021), a Operação Sierra, da Polícia Federal, cumpriu vários mandados no Rio de Janeiro e Brasília, exatamente por conta do que apontaram as investigações, indicando a ocorrência de diversas irregularidades com o dinheiro público. (mais em https://bit.ly/3GdvqwR)