PENSAMENTO PLURAL A sombra vermelha que engole o mundo, por Hélder Brito Teixeira

O advogado Hélder Brito Teixeira verbaliza, em seu comentário, o que imagina ser o avança de uma sobra vermelha no mundo, ante os últimos acontecimentos, que incluem atentato nos Estados Unidos, invasão da Ucrânia pela Rússia, o julgamento de Bolsonaro. “Olhem para a história, essa professora impiedosa que a esquerda tenta reescrever: quantos políticos e personalidades foram ceifados por essa máquina de morte?”, indaga. Confira íntegra…

Ah, como dói o silêncio quando as palavras fogem, atropeladas pela avalanche de horrores que a esquerda despeja sobre o planeta! Pela primeira vez na vida, eu, que sempre tive a língua afiada como uma lâmina, me vi mudo diante do caos.

Essa semana, especialmente, foi um vendaval de absurdos: bombas russas dilacerando a Ucrânia sob o manto de uma ideologia que Putin disfarça de nacionalismo, mas que cheira a sovietismo rançoso; o “julgamento” fajuto de Jair Messias Bolsonaro no Brasil, uma caçada witch-hunt orquestrada por juízes parciais e uma mídia vendida; o Nepal afundando em instabilidade sob governos esquerdistas que prometem igualdade e entregam miséria; Paris, outrora a cidade-luz, agora palco de protestos violentos e migração descontrolada fomentada por políticas progressistas que ignoram a soberania; o Qatar, com sua hipocrisia global, onde direitos humanos são pisoteados em nome de alianças ideológicas obscuras.

E, para coroar o terror, o assassinato de Charlie Kirk nos Estados Unidos – um conservador jovem, vibrante, que ousou desafiar o establishment woke e pagou com a vida. Para onde estamos indo? Até onde essa hidra vermelha quer nos arrastar? Quem lucra com esse banho de sangue ideológico? As respostas, infelizmente, se perdem nas sombras, pois a esquerda as enterra junto com suas vítimas.

Indignação? Não, isso é fúria pura, um grito sufocado contra o mal que a esquerda semeia como erva daninha pelo mundo. Eles pregam igualdade, mas constroem impérios de opressão. Olhem para a história, essa professora impiedosa que a esquerda tenta reescrever: quantos políticos e personalidades foram ceifados por essa máquina de morte? Começando pelos clássicos horrores comunistas – Leon Trotsky, apunhalado no México por ordem de Stalin, o “pai dos povos” que matou milhões em nome da revolução.

Nikolai Bukharin, executado no Grande Expurgo soviético, junto com milhares de intelectuais que ousaram questionar o paraíso vermelho. Na China de Mao, Liu Shaoqi, ex-presidente, torturado e morto durante a Revolução Cultural, enquanto o Grande Timoneiro afogava o país em fome e terror. Fidel Castro, em Cuba, mandou fuzilar Che Guevara? Não, mas eliminou opositores como Oswaldo Payá, o dissidente cristão “acidentado” em 2012, e tantos outros no paredão de execuções sumárias.

E a lista segue, um rosário de sangue: no Camboja, Pol Pot, o khmer vermelho, exterminou intelectuais como o rei Norodom Sihanouk (embora tenha morrido exilado, seu legado foi de genocídio). Na Venezuela, Hugo Chávez e seu sucessor Maduro calaram vozes como a de Franklin Brito, o fazendeiro que morreu em greve de fome protestando contra expropriações socialistas. Na Nicarágua, Daniel Ortega, o sandinista eterno, persegue e some com opositores como o bispo Rolando Álvarez, preso por criticar o regime – vivo ainda, mas quantos jornalistas e ativistas já foram silenciados?

Voltando à União Soviética, Boris Nemtsov, o liberal russo assassinado em 2015 perto do Kremlin, vítima de um putinismo que herda o DNA stalinista. E Anna Politkovskaya, a jornalista que expunha as atrocidades na Chechênia, crivada de balas em 2006. Na América Latina, o general chileno Carlos Prats, morto por agentes da ditadura pinochetista? Espera, não – Pinochet era de direita, mas a esquerda reivindica vítimas como Salvador Allende, que se suicidou durante o golpe, enquanto ignora suas próprias chacinas.

Mas a esquerda adora seletividade: esquece os milhões mortos nos gulags, nos laogai chineses, nas fazendas coletivas que viraram cemitérios. Personalidades como Aleksandr Solzhenitsyn sobreviveram para contar, mas quantos como ele foram esmagados? Václav Havel, o dissidente tcheco, escapou, mas seu amigo Jan Patočka morreu após interrogatórios comunistas. Na Coreia do Norte, o regime de Kim – puro stalinismo – executa tios e generais como Jang Song-thaek, devorado por cães famintos em 2013.

E no Ocidente? A esquerda radical inspira atentados: Aldo Moro, o premier italiano sequestrado e morto pelas Brigadas Vermelhas em 1978; ou Olof Palme, o primeiro-ministro sueco assassinado em 1986, com suspeitas de ligações esquerdistas extremas. Até John F. Kennedy, alguns conspirólogos ligam a Oswald, o marxista confesso. E recentemente, Shinzo Abe no Japão, morto por um atirador com motivações que ecoam descontentamento social fomentado por narrativas progressistas globais.

E agora, em 2025, o ano que escancara a escalada dessa loucura vermelha: o assassinato de Charlie Kirk, o influente conservador americano, abatido a tiros em 11 de setembro durante um evento na Utah Valley University. O suspeito, Tyler Robinson, um jovem de 22 anos, capturado após uma caçada intensa, expressou oposição ferrenha às ideias de Kirk – um eco claro da “cultura de assassinato” que o próprio Kirk alertara estar se espalhando pela esquerda. Ele havia postado meses antes: “A cultura de assassinato está se espalhando na esquerda.

Quarenta e oito por cento dos liberais dizem que seria pelo menos um pouco justificado assassinar Elon Musk…” E veja só, agora Kirk é a vítima, em um ato que especialistas chamam de “violência política motivada”, parte de uma espiral viciosa alimentada por retórica woke e divisiva.

Mas há mais? Em junho, a representante estadual de Minnesota Melissa Hortman, uma democrata, foi assassinada em casa por Vance Luther Boelter, em um ataque “politicamente motivado” que também feriu o senador John Hoffman. Embora os detalhes do motivo de Boelter sejam obscuros, o contexto de polarização extrema – fomentada por narrativas esquerdistas que incitam ódio contra o sistema – levanta suspeitas de que mesmo dentro da esquerda, dissidentes ou alvos simbólicos são eliminados para manter o controle. Esses casos de 2025 não são isolados; eles são o ápice de uma tendência onde a esquerda, com sua retórica de “justiça social”, justifica o terror.

Agora, no Brasil, o foco da minha ira: o “falso julgamento” de Jair Messias Bolsonaro. Que palhaçada é essa? Um homem que lutou contra a corrupção petista, que defendeu valores familiares e a economia liberal, agora inelegível por “abuso de poder”? Acusações forjadas, baseadas em fake news invertidas – ele, que sofreu uma facada quase fatal de um militante de esquerda em 2018!

O TSE, influenciado por uma Suprema Corte que age como braço político, o condena sem provas concretas, enquanto Lula, o ex-presidiário, volta ao poder com o tapete vermelho estendido. É uma inversão total: Bolsonaro é julgado por defender a liberdade, enquanto a esquerda, com seu histórico de mortes – lembre-se de Celso Daniel, o prefeito petista “suicidado” em 2002 por saber demais sobre esquemas de corrupção – segue impune.

Para onde vamos? A esquerda ganha com o caos, com o poder absoluto disfarçado de justiça social. Mas eu, aqui, recupero as palavras para bradar: basta! O mundo sangra, e é hora de expor essa praga vermelha antes que ela nos engula a todos.

 

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