PERGUNTA NÃO OFENDE Afinal, já se descobriu o que vinha causando tantos defeitos à tornozeleira de Ricardo Coutinho?
Já vai completar um mês que o ex Ricardo Coutinho não usa mais tornozeleira eletrônica. O ministro Gilmar Mendes (Supremo Tribunal Federal), como se sabe, mandou tirar o rastreador do ex-governador, numa decisão que virou galhofa nacional.
Gilmar, aparentemente, ficou muito comovido com o risco do ex-governador contrair Covid-19, por conta dos defeitos que o aparelho vinha apresentando (segundo seus advogados), obrigando o usuário a constantes deslocamentos até um técnico para sua manutenção.
Bem, passado este tempo, já se descobriu qual era mesmo o defeito da tornozeleira? Afinal, no Brasil, há mais de 51 mil tornozelados e não consta que seus apetrechos eletrônicos de rastreamento tenham apresentado tantos defeitos como este usado por Ricardo Coutinho.
Um mistério que precisa ser desvendado para que, no futuro, não voltem a ocorrer. Não mesmo meu caro Paiakan?
Histórico – Ricardo Coutinho, como se sabe, foi preso na Operação Calvário (Juízo Final), em 19 de dezembro de 2019, e dois dias depois, solto por decisão do ministro Napoleão Nunes Maia (STJ), o mesmo que, há dois dias, foi único voto favorável ao retorno de Wilson Witzel ao governo do Rio de Janeiro.
Em fevereiro, o desembargador Ricardo Vital, relator da Operação Calvário no Tribunal de Justiça, determinou o uso da tornozeleira para Ricardo Coutinho, seu irmão Coriolano, seu advogado Francisco das Chagas Ferreira, a prefeita Márcia Lucena, os ex-secretários Gilberto Carneiro e Cláudia Veras, além de Bruno Miguel Teixeira de Avelar Pereira Caldas e David Clemente Monteiro Correia.