PERGUNTAR NÃO OFENDE É verdade que o governador estaria sofrendo pressão para não demitir secretários?
Se é mesmo verdade, quem estaria fazendo essa pressão? É que tem circulado entre deputados, inclusive da bancada do governo, indicando que o governador João Azevedo estaria sofrendo pressão para não afastar os secretários Waldson de Sousa (Planejamento) e Livânia Farias (Administração), diante dos fatos mais recentes revelados pela mídia de envolvimento no escândalo da Operação Calvário.
Durante entrevista, nessa segunda (dia 4), o governador chegou a comentar que, apesar de Waldson ter sido o gestor responsável pela contratação da Cruz Vermelha gaúcha, e Livânia ter celebrado o contrato com a OS, não via, nesse momento, elementos para exonerar os secretários. Segundo João, eles teriam “apenas” tratado da contratação da CV gaúcha.
Mas, reportagem exibida pela TV Paraíba revelou ligações mais do que perigosas tanto de Waldson, quando de Livânia, com o assessor Leandro Nunes Almeida (demitido por João), com telefonemas para ele no dia em que flagrado recebendo no Hotel Hilton Copacabana uma caixa, supostamente de dinheiro, de Michele Cardozo, secretária particular de Daniel Gomes.
Além de Livânia e Waldson, a reportagem da TV Cabo Branco também aponta Coriolano (irmão do ex-governador Ricardo) Coutinho, como tendo mantido contatos com Leandro. Já Daniel, como se sabe, é o chefe da quadrilha que operava infiltrada na CV, segundo o Ministério Público.
Durante entrevista, nessa segunda (dia 4), o governador chegou a comentar que, apesar de Waldson ter sido o gestor responsável pela contratação da Cruz Vermelha gaúcha, e Livânia ter celebrado o contrato com a OS, não via, nesse momento, elementos para exonerar os secretários. Segundo João, eles teriam “apenas” tratado da contratação da CV gaúcha.
Mas, reportagem exibida pela TV Cabo Branco revelou ligações mais do que perigosas tanto de Waldson, quando de Livânia, com o assessor Leandro Nunes Almeida (demitido por João), com telefonemas para ele no dia em que flagrado recebendo no Hotel Hilton Copacabana uma caixa, supostamente de dinheiro, de Michele Cardozo, secretária particular de Daniel Gomes.
Daniel, como se sabe, é o chefe da quadrilha que operava infiltrada na CV, segundo o Ministério Público.
Propina delivery – acordo com a reportagem do Fantástico (Rede Gobo), havia tanta ousadia na quadrilha, que instituíram a “propina delivery”, ou seja, a entregue da propina a domicílio, no caso do flagrante, o Hotel Hilton Copacabana.
No vídeo do flagrante em agosto de 2018, Michele Lousada Cardoso, secretária de Daniel chega ao hotel, com uma caixa na mão. Ela senta no restaurante, pede um cafezinho, enquanto aguarda seu contato. E o contato é Leandro Nunes Azevedo, assessor e “braço direito” da secretária Livânia Farias (Administração)…
Eles se cumprimentam, conversam rapidamente (menos de três minutos) e, logo após, Michele deixa o hotel. Então, Leandro paga a despesa do cafezinho de Michele e pega a caixa com o dinheiro. Com o aprofundamento das investigações, o governador João Azevedo demitiu Leandro Nunes, que, no final da semana passada, terminou preso, por determinação da força-tarefa da operação.