PF NAS RUAS Operação cumpre 43 mandados na Paraíba e mais 13 Estados por fraudes em contas eletrônicas
A Polícia Federal foi às ruas em 13 Estados, entre esses a Paraíba, para cumprir 43 mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Não Seja um Laranja, que investiga fraudes em contas eletrônicas mantidas em diversas instituições bancárias do país, com uma movimentação estimada de R$ 18,2 milhões.
O mandados foram cumpridas na Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. A operação conta com apoio e participação das Polícias Civis do Distrito Federal, Pará e São Paulo.
Investigação – A Polícia Federal detectou, nos últimos anos, um considerável incremento da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos, para os quais “emprestam” suas contas bancárias, mediante pagamento.
Este “lucro fácil”, com a cessão das contas para receber transações fraudulentas, possibilita a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que vitimam inúmeros cidadãos. Tais pessoas são conhecidas, no jargão policial, como “laranjas”.
Os investigados podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, uso de documento falso e falsidade ideológica, cujas penas podem somar mais de 20 anos de prisão.
Segundo a Polícia Civil, a ação ocorreu nas casas de pessoas que cederam contas para esquemas criminosos, e receberam, ao todo R$ 300 mil, de fraudes cometidas contra moradores de Minas Gerais e Pernambuco.
Segundo a Polícia Civil do DF, durante as buscas, foram apreendidos diversos cartões bancários, documentos bancários, aparelhos celulares e computadores. Na capital, a operação foi coordenada pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos, da Polícia Civil.
Tentáculos – A ação é resultado de mais uma iniciativa da Força-Tarefa Tentáculos, instituída pela Polícia Federal para a repressão a fraudes bancárias eletrônicas, a qual envolve esforço cooperativo e integração com as Polícias Civis e as instituições bancárias, por meio da Febraban.
Destaca-se o apoio operacional da Unidade Especial de Investigação a Crimes Cibernéticos, a qual iniciou as atividades recentemente e já tem participação em sua segunda operação de grande porte.