Planos de RC para ser herdeiro político de Campos e se tornar liderança nacional do PSB não prosperam
Os planos do governador Ricardo Coutinho assumir a condição de herdeiro político do ex-governador Eduardo Campos e se tornar liderança nacional do PSB não vem surtindo efeito. Pelo menos a julgar pela mais recente reportagem de O Estadão. Segundo o jornal, com a morte de Eduardo Campos, o partido se fragmentou entre aqueles que apoiam uma aproximação com o Governo Dilma (da qual RC faz parte), e a ala que prega distância da presidente.
Mas, o peso do partido se transferiu de Pernambuco para São Paulo, graças à crescente liderança que o vice-governador Márcio França vem exercendo na militância do partido. Segundo o Estadão, apesar de manter um polo de poder em Pernambuco, com o governador Paulo Câmara e a viúva Renata Campos, “o núcleo de comando da sigla se deslocou do Recife para São Paulo”.
Há uma expectativa de poder em torno do vice-governador Márcio França, ante a possibilidade do titular Geraldo Alckmin deixar o Governo em 2018 para tentar disputar a Presidência da República, o que abrirá a possibilidade de Fortes disputar a reeleição no maior e mais forte colégio eleitoral do País. O PSB alimenta essa estratégia para turbinar seus planos futuros.
França se fortaleceu muito após a adesão ao seu projeto do presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, e do ex-ministro e senador Fernando Bezerra, que eram muito próximos de Eduardo Campos. Essa movimentação enfraqueceu a facção de Pernambuco, liderada pelo governador Paulo Câmara e o prefeito Geraldo Júlio. O governador Ricardo Coutinho não é citado como liderança de peso no partido.
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