Deu no Estadão: PMDB confirma indicação de Vital Filho para Ministério
Agora é oficial: o PMDB unificou as bancadas do Senado e da Câmara Federal e indicou o senador Vital Filho para o Ministério da Integração Nacional. A notícia foi confirmada pela mídia nacional. Seu nome agora será levado pela cúpula do partido à presidente Dilma, que deverá confirmar sua nomeação até a próxima segunda-feira (dia 30).
Diz o jornal Estadão, na edição desta quinta-feira: “O acordo entre as alas do PMDB foi fechado na segunda-feira, em jantar no Palácio do Jaburu, quando o vice-presidente Michel Temer reuniu senadores e deputados da legenda para comemorar seus 73 anos.” A bancada só espera o retorno da presidente, que se encontra nos Estados Unidos, para protocolar o pedido.
Caso a presidente Dilma confirme a nomeação, como acredita a cúpula do PMDB, a Paraíba passará a contar com dois ministros na gestão petiasta: Aguinaldo Ribeiro (Cidades), do PP, e Vital (Integração), do PMDB. Com a posse de Vital Filho, o empresário Raimundo Lira, que é filiado ao PTB, assume a titularidade no Senado.
Eis o que diz a reportagem do jornal O Estadão (http://bit.ly/16MwXAP) : “A pedido da presidente Dilma Rousseff, o PMDB se unificou e decidiu indicar o senador Vital do Rego Filho (PB) para o Ministério da Integração Nacional. Com o apoio das bancadas da Câmara e do Senado, o nome de Vital será levado pela cúpula peemedebista a Dilma para o lugar do atual ministro, Fernando Bezerra, que é do PSB e está de saída do governo.
O acordo entre as alas do PMDB foi fechado na segunda-feira, 23, em jantar no Palácio do Jaburu, quando o vice-presidente Michel Temer reuniu senadores e deputados da legenda para comemorar seus 73 anos.
Antes de viajar para Nova York, onde participou da abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Dilma pediu a Temer que o PMDB se unisse para “fazer” o sucessor de Bezerra.
Os peemedebistas acreditam que a presidente aceitará a indicação de “Vitalzinho”, como o senador é conhecido, sem pestanejar. Corregedor do Senado, ele prestou serviços ao governo quando presidiu a Comissão Mista do Orçamento e a CPI do Cachoeira. Além disso, é do Nordeste, requisito considerado fundamental para a nomeação.
Carta de demissão. Afilhado político do governador Eduardo Campos (PSB-PE), Bezerra esteve no Palácio do Planalto no último dia 20 para entregar a carta de demissão, depois que a Executiva Nacional do PSB decidiu devolver os cargos ocupados no governo Dilma.
Pega de surpresa com a decisão do PSB, Dilma pediu a Bezerra que esperasse uma semana e não recebeu a demissão. Nesse meio tempo, solicitou ao PMDB, até então dividido, uma indicação que contemplasse o partido no Senado e na Câmara.
Além da Integração Nacional, com orçamento na casa de R$ 8 bilhões para 2014, o PSB controla o Ministério dos Portos, com Leônidas Cristino à frente, e algumas estatais, como a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Ocupa, ainda, diretorias na Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), na Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco)e no Banco do Nordeste.”