PODE ISSO, JOÃO? Prestadores denunciam que estão sendo demitidos pelo governo do Estado em plena quarentena
A brutalidade normalmente se intensiva em momentos tão insanos quanto os que estamos vivenciando em tempos de coronavírus. Há poucos dias, num ato absolutamente repulsivo, o governo do Estado chegou a demitir os jornalistas Gonzaga Rodrigues, Carlos Aranha e Otávio Sitônio, do jornal A União. Houve um levante na Internet, e o governador João Azevedo, devidamente alertado, resolveu revogar as demissões.
Agora, o Blog recebe várias mensagens de terceirizados do Estado aflitos com demissões. Uma das mensagens diz: “Bom dia. O governo do Estado da Paraíba em meio a tudo isso que estamos passando demitiu a grande maioria dos prestadores de serviço, sem qualquer aviso prévio, somos pais e mães de família temos obrigações,eu pelo menos não terei com quer saudar qualquer compromisso,estamos em desespero. Pedimos ajuda para que essa situação chegue ao conhecimento da população.”
Fica a indagação: quem será a alma tão repugnante que, num momento desses, decide demitir pais e mães de família? Se não é o governador, que ele tome as providências de se acautelar contra esses calhordas. Quer dizer, então, que, para formar o exército de eleitores, quando precisava ganhar as eleições, essas pessoas tinham valiam, agora, em meio à crise da pandemia, elas não servem mais?
Além de um ato de desumanidade, é algo repugnante. O que, aliás, não chega a surpreender no governo do Estado dos últimos nove anos.