Por que o Diap tem colocado Cássio como uma das “100 cabeças” do Senado por seis anos seguidos?
Há quem goste, há quem conteste, mas é inegável que o senador Cássio Cunha Lima, citado pelo sexto ano seguido como um dos “100 cabeças” do Senado, alcançou uma notoriedade nacional, que poucos parlamentares da Paraíba conseguiram. O tucano tem sido seguidamente destaque no Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), apesar de suas posições críticas ao PT, Lula e Dilma.
Para chegar aos 100 mais influentes, que inclui deputados e senadores, o Diap analisa minuciosamente pronunciamentos, apresentação de proposições, intervenções em debates, frequência de citações na imprensa, cargos públicos exercidos dentro e fora do Congresso, relatorias de matérias relevantes, forças ou grupos políticos de que faça parte, além dos perfis político e ideológico de cada parlamentar.
Não é fácil se manter nesse grupo, digamos, seleto, por tanto tempo. O que talvez explique essa longevidade talvez seja a posição firme com que defende uma linha de pensamento, no caso, a oposição dura aos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff e, mais recentemente, até o presidente Temer. Cássio foi dos primeiros parlamentares a defender o impeachment.
Outros citados – Afora Cássio, outros três parlamentares do Estado figuram na lista do DIAP: os deputados Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Líder do Governo, Federal Efraim Filho (DEM-PB), Líder do Democratas na Câmara, e o senador Raimundo Lira, líder do PMDB no Senado.