Prefeito corta no próprio salário para enfrentar crise com redução de FPM
O prefeito Romero Rodrigues deu uma demonstração importante, neste momento de crise porque passa o País: determinou, através de decreto, reduzir seus próprios vencimentos em 20%, o do vice-prefeito em 10% e de quem percebe gratificação a partir de R$ 2 mil. O pacote estabelece também um maior controle nos gastos de custeio, com diárias, horas extras, telefone, água, energia, dentre outros.
“Mais uma vez, optamos por cortar na própria carne e deixar claro que, diante dos cenários adversos, não nos furtaremos de tomar as medidas necessárias para atravessarmos uma crise que tem impactado diretamente as receitas municipais”, justificou o prefeito. A iniciativa é resultado da queda de receitas que vem, segundo Romero, se verificando nos últimos meses.
De acordo com o secretário Joab Pacheco (Finanças e Receita), o repasse da última cota do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) “teve uma redução de nada menos que 50% do esperado, ficando bem abaixo do que foi transferido no mesmo período em 2015”.
“Já passamos por momentos de dificuldades antes e só conseguimos atravessar o ´deserto´, sem sacrificar os empregos das pessoas, graças à solidariedade de cada um, do prefeito e integrantes diretos da equipe de auxiliares”, complementou o prefeito. O decreto tem validade pelos próximos 180 dias.
Precedente – Em 2015, o prefeito já havia lançando um pacote similar, quando a crise começou a ganhar contornos mais dramáticos. Na época, Romero assinou um decreto reduzindo em 40% o próprio salário e do então vice-prefeito Ronaldo Cunha Lima Filho, que prontamente se mostrou solidário às medidas. “Mais uma vez, os principais aspectos ou consequências da crise econômica nacional, como a queda de receitas, perda de capacidade de consumo da população com a diminuição da massa salarial e outros efeitos impuseram iniciativas amargas”, arrematou o gestor.