Presidente da FAC nega superfaturamento em compra de fubá
O presidente da FAC (Fundação de Ação Comunitária), Flávio Moreira, nega que tenha havido superfaturamento na compra de fubá, causando um prejuízo de mais de R$ 5 milhões aos cofres públicos. Segundo Flávio, o aumento do produto se deve a questões de logística para distribuição do produto em todo o Estado.
A denúncia de superfaturamento, como se sabe, está sob investigação pelo Ministério Público do Estado. Flávio Moreira se defende: “Nós apresentamos defesa e explicamos que o preço do produto tem que levar em conta o frete. O fornecedor terá que entregar o fubá em cada ponto de distribuição e não podemos comprar pelo mesmo preço um produto que será entregue em João Pessoa e outro que será destinado a Cajazeiras. O preço do transporte aumenta muito.”
E acrescentou: “Além disso, se o consumidor for a um supermercado qualquer verá que não se compra um pacote de fubá por menos de R$ 0,90. Então, não é verdade que tenhamos comprado por valor acima do mercado.” E arrematou, afirmando ter enviado ofício a dois fornecedores de fubá e pedido que eles baixassem o preço: “De ambos recebeu como resposta a negativa, levando em conta o custo do frete.”