PRESIDENTE DA FIEP Justiça acata terceira denúncia contra Buega e mais sete pessoas na Operação Cifrão
Complica-se a situação do empresário Francisco Benevides Buega Gadelha, presidente da Fiep. A juíza Flávia de Souza Baptista (2ª Vara Criminal de Campina Grande) acaba de acatar a terceira denúncia apresentada pelo Gaeco contra o empresário, no âmbito da Operação Cifrão.
Esta terceira denúncia trata de uma licitação do Sesi para contratação da empresa LPM, no valor de R$ 1.435.957,55, para a execução de obras. O empreendimento tinha em seu quadro societário, naquela época, Marconi Wanderley, Laudemiro de Souza Barros e Francisco de Paula Abrantes de Oliveira.
Além de Buega, também tornaram-se réus, nesta denúncia, os dirigentes Francisco Petrônio Dantas Gadelha, Jorge Aragão da Silva, Dannilo Cláudio de Araújo e Marconi Tarradt Rocha, além dos empresários Francisco de Paula Abrantes de Oliveira, Laudemiro de Souza Barros, Marconi Wanderley.
O detalhe é que, a magistrada, em sua decisão, extinguiu a punibilidade dos réus quanto ao crime de fraude em licitação, diante da prescrição, e também determinou arquivamento das investigações com relação a Kelline Muniz Vieira.
Investigações – De acordo com as investigações, são evidentes as relações de parentesco entre os envolvidos: Marconi, por exemplo, é cunhado do atual tesoureiro da Fiep, Marconi Tarradt. Já Laudemiro é genro do tesoureiro.
Buega Gadelha foi recentemente afastado do comando da Fiep por uma decisão da Justiça do Trabalho, em Campina Grande. Ele recorreu da decisão e voltou ao cargo.
Outras denúncias – O recebimento das duas primeiras denúncias ocorreu no início do processo penal. À época em que foi deflagrada a Operação Cifrão, o presidente Buega Gadelha afirmou que não houve qualquer tipo de irregularidade nas contratações.