PRESO NA CALVÁRIO Desembargador nega novo pedido de Coriolano Coutinho para deixar a prisão
Advogados de Coriolano Coutinho, preso há sete meses, já tentaram levar o processo, que ora tramita no Tribunal de Justiça da Paraíba, para o Superior Tribunal de Justiça. São ações penais resultantes da Operação Calvário, em que figura como réu.
Em junho último, a ministra Laurita Vaz, relatora dos feitos da Operação Calvário junto ao Superior Tribunal de Justiça, negou recurso de Coriolano, para transferir a ação do Tribunal de Justiça para o STJ.
De permeio, então, veio a mais recente decisão do desembargador Ricardo Vital, relator da Operação Calvário junto ao TJ: o magistrado acaba de rejeitar mais um habeas corpus que pedia o relaxamento de sua prisão preventiva.
Seus advogados argumentavam que Coriolano “apresenta comorbidades e compõe grupo de risco para a Covid-19, fazendo, assim, jus à substituição da prisão preventiva por medidas cautelares diversas”.
Mas, o desembargador entendeu, em sua decisão, que o pedido não tem sustentação legal, e que Coriolano deve ser mantido sob regime de prisão preventiva, diante das circunstâncias penais.
Coriolano, como se sabe, encontra-se preso, desde dezembro de 2020 (Operação Calvário 10), por violação no uso da tornozeleira eletrônica. Também teve nova prisão decretada no âmbito da Calvário 11 e 12, junto com o empresário Pietro Harley e o ex-secretário Edvaldo Rosas.
Antes, já havia sido preso, em dezembro de 2019, quando da Operação Calvário 7 (Juízo Final), juntamente com seu irmão Ricardo Coutinho e mais 15 pessoas acusadas pelo Gaeco de integrarem uma organização criminosa, que desviou mais de R$ 134 milhões em recursos da Saúde e Educação.