Presos são usados para fazer campanha de rua de Ricardo Coutinho

Essas eleições têm sido marcadas por algumas denúncias graves, como o pedido de investigação protocolado pelo Fórum dos Servidores junto ao Ministério Público do Estado, sobre pretenso esquema de pagamento de propinas a quatro auxiliares do governador Ricardo Coutinho. Mas, sem dúvida, essa denúncia sobre uso de presos na campanha eleitoral supera tudo que se poderia imaginar. Um vídeo vazou para a Imprensa, mostrando presidiários do regime semiaberto fazendo panfletagem para o governador Ricardo Coutinho.

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Essas eleições têm sido marcadas por algumas denúncias graves, como o pedido de investigação protocolado pelo Fórum dos Servidores junto ao Ministério Público do Estado, sobre pretenso esquema de pagamento de propinas a quatro auxiliares do governador Ricardo Coutinho. Mas, sem dúvida, essa denúncia sobre uso de presos na campanha eleitoral supera tudo que se poderia imaginar.

Mas, a verdade é que um vídeo vazou para a Imprensa, mostrando presidiários do regime semiaberto e integrantes do Programa O Trabalho Liberta (do Governo do Estado) fazendo panfletagem para o governador Ricardo Coutinho (PSB). No vídeo, é possível identificar homicidas condenados a dezenas de anos de reclusão distribuindo panfletos de campanha nas ruas de João Pessoa.

Conforme revela o vídeo, que também foi veiculado no guia do candidato Cássio Cunha Lima (PSDB), a panfletagem vem ocorrendo todos os dias dessas eleições e a ação de rua começa logo cedo. O grupo de presidiários incluídos no programa de ressocialização vai para as ruas segurar bandeiras e distribuir material de propaganda do candidato Ricardo Coutinho.

O vídeo traz a ficha criminal dos presos, que estão sendo desviados do programa de ressocialização para integrar as ações de campanha do governador, e com um detalhe surpreendente: depois da panfletagem por coerção, os presos ainda são obrigados a cumprir sua carga de trabalho no Detran.

Apenados – O guia do candidato Cássio chega a apresentar exemplos de apenados  na campanha do governador:  Arlindo Odilon de Maria, condenado a 18 anos de prisão por latrocínio (roubo seguido de morte) e Durval Mariano Arcoverde, que cumpre 55 anos por latrocínio, homicídio e roubo qualificado.