Procuradoria-Geral da República analisa pedido de federalização do crime de Bruno Ernesto
Ninguém se surpreenda se, em breve, o caso do assassinato de Bruno Ernesto, um dos crimes mais rumorosos da Paraíba, venha a ser investigado pela Polícia Federal. O pedido de federalização das investigações chegou ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que já acionou o Ministério Público do Estado.
Numa petição encaminhada por ao procurador-geral do Estado, Bertrand Asfora, em julho do ano passado, Janot cobrou “os respectivos inquéritos policiais, bem como ações penais eventualmente propostas”. O pedido se estendeu também aos crimes de Rebecca Cristina, Sebastian Coutinho e Adriana de Paiva Rodrigues, além de Bruno Ernesto.
O procedimento é padrão, quando se avalia tecnicamente a mudança de competência nas investigações, algo conhecido no jargão como “procedimento preparatório de incidente de deslocamento de competência”, que tem como objeto “examinar a regularidade das apurações de crimes”. Termos utilizados por Janot em sua petição.
Até onde o Blog pode apurar, o procurador Betrand Asfora enviou ofício aos órgãos pertinentes, como cartórios e Secretaria de Segurança, para o envio de cópia dos inquéritos policiais e dos processos, que serão avaliados pela Procuradoria-Geral da República.
Caso Bruno – Bruno Ernesto Morais foi sequestrado e assassinado, em fevereiro de 2012, com o detalhe que os bandidos levaram dinheiro e o seu notebook onde estavam, segundo versão de seus familiares, todos os arquivos em relação ao Jampa Digital.
O caso levantou suspeitas de ter sido uma execução, ou seja, uma morte por encomenda, confirmada por um dos bandidos presos, após o crime, com base em reportagem policial, que ouviu os assassinos. Confira vídeo mais embaixo.
Reportagem mostrando que pode ter sido execução…