Quem precisa de um tablet?
Eis que os tablets, de repente, se transformaram em sonho de consumo para muita gente. Não raro, proprietários orgulhosos exibem seus aparelhos hi-tech em mesas de restaurantes. Símbolo dos novos tempos, os tablets estão, na verdade, em toda parte.
A pergunta que se faz, no entanto, é: quem precisa de um? Precisa de um tablets quem necessita de portabilidade. Ou seja, acompanhar notícias na Internet, ler livros ou revistas eletrônicas, abrir e escrever emails, tuitar e, ocasionalmente, escrever um pequeno (pequeno mesmo) texto.
Pode-se ainda bater uma foto, capturar um vídeo e, eventualmente, exibir. Essas são, basicamente, as funções de um tablet. Alguém pode argumentar: ora, mas isto também é o que oferece um smartphone. De fato, são também as funções de um smartphone.
Bem, o tablet oferece mais comodidade, com uma tela maior e tal. Perde do smartphone exatamente por isto: é maior, as vezes inconveniente de portar. Agora, se o usuário quiser mais do que isto, então é melhor procurar outro aparelho, como um notebook.
Mas, se o seu caso é um tablet, então é preciso avaliar qual aparelho adquirir. Primeiro, na verdade, é preciso decidir em qual dos mundos pretende se inserir: nas maçãs (Apple) ou no universo Android. Apple é mais charmoso, porém mais caro e é um sistema fechado.
Android é um sistema aberto, isto significa que o usuário pode adquirir aplicativos (em sua maioria) gratuitos na Internet. Além do mais, como é uma arquitetura, digamos, mais democrática, a tendência é que mais gente possa dar suporte aos seu aparelho.
Mas, na essência, um Samsung Galaxy (de 10.1 ou 8.9 polegadas), por exemplo, não difere muito de um iPad. Oferece acesso à Internet, administração de e-mails, fotos, vídeo, pequenos textos. Basicamente, realizam as mesmas tarefas, só que talvez de um modo diferente.
Um pecado: não compre um tablet sem recurso 3G, se você quer realmente portabilidade. É com ele que você pode plugar um chip de qualquer operadora e poder usar seu aparelho em todo local, inclusive onde não há sinal de Wi-Fi. Sem 3G, o acesso se restringe ao Wi-Fi.
Os melhores aparelhos trazem chips processadores em dual-core (dois núcleos), alguns dispõe de entrada USB, outros também cartões SD. Mas, para que USB, se você pode usar o Bluetooth para se comunicar com outros aparelhos, inclusive celulares, e baixar arquivos?
Resumo da ópera: se você quer um aparelho para acessar a Internet (em tela maior que um smartphone), ver e escrever email, usar o twitter e o facebook, capturar fotos e vídeo, o tablet pode ser sua opção. Se precisa de mais processamento, como um editor de texto ou de imagens, o tablete não é a sua praia. A menos que seja para apresentar numa mesa de restaurante e impressionar…