QUER DISPUTAR GOVERNO… Federação do União com PP será oficializada na 3ª e Efraim aposta no rompimento com Lula

O senador Efraim Filho (União Brasil) decidiu aumentar o fosso com o presidente Lula, após ter celebrado parceria com o PL de Michelle Bolsonaro, para as eleições do próximo ano, como candidato a governador na seara bolsonarista.

Efraim tem defendido que a federação de seu partido com o Progressistas do deputado Aguinaldo Ribeiro assuma, claramente, oposição ao petista, seguindo, segundo ele, uma orientação do senador Ciro Nogueira, presidente nacional da sigla, que vetou apoio a Lula nas eleições do próximo ano.

Morais garante que o compromisso do agupamento é manter um palanque alinhado à direita em 2026: “A premissa indiscutível é que o palanque não será para Lula. Pode ser para Bolsonaro, Michel, Tarcísio, ou outro nome, mas não para Lula.”

Há, inclusive, uma expectativa do senador de assumir o comando da federação, para ter pista livre e taxiar sua candidatura ao Governo: “Tenho paciência, habilidade e estratégia e acredito que ficaremos no comando da federação pelo alinhamento com o projeto nacional.”

Há, no entanto, uma divergência de alinhamento que vem de cima. Enquanto Ciro e Antônio Rueda (presidente nacional do União) defendem rompimento com o Governo Lula, o senador Davi Alcolumbre (AP-União), prega manutenção do partido na base do petista.

Aguinaldo defende que a definição sobre o comando da federação saia, na quarta-feira, um dia após oficialização do novo agrupamento. Efraim defendia somente para 2026, mas admite: “Prazo quem deu foi Aguinaldo. Eu mantenho a coerência: vamos esperar o dia 20 chegar e ver como ficam as definições.”

Federação – União Brasil e o Progressistas devem formalizar a federação “União Progressista (UPb)” na próxima terça-feira (19/08), quando, então começarão a se definir o comando do novo agrupamento nos Estados. Efraim e Aguinaldo disputam o comando na Paraíba.

A federação já nasce grande, com a maior bancada da Câmara Federal, somando nada menos do que 109 deputados federais (21,2% do total), e uma das maiores do Senado, com 15 parlamentares (18,5% do total). Também deverá contabilizar 12 mil vereadores supera os 12 mil, 1.350 prefeitos e 1,2 mil vice-prefeitos. Contudo, são esperadas algumas desfiliações, bem como a expectativa de mais filiações.