Recordista: senador paraibano sofre três condenações na Justiça em apenas uma semana
O paraibano Lindbergh Farias, senador pelo Rio de Janeiro (PT), não anda com muita sorte. Ele acaba de ser condenado por improbidade administrativa, com a pena de cinco anos de suspensão de direitos políticos, além de uma multa de R$ 640 mil. É a terceira condenação do petista, em uma semana. Na semana passada, também foi condenado a perda dos direitos políticos e teve os seus bens bloqueados.
Nesta terceira ação, o juiz Gustavo Quintanilha Telles de Menezes (7ª Vara Cível de Nova Iguaçu-RJ) acatou denuncia do Ministério Público, segundo a qual, quando prefeito de Nova Iguaçu, Lindbergh fechou acordo político para ter o apoio político do ex-vereador José Agostinho de Souza na Câmara Municipal, em troca da nomeação de várias pessoas de sua família.
Primeira condenação – Na semana passada, o juiz Quintanilha já havia condenado Lindbergh em outra ação de improbidade administrativa, por ter permitido o uso promocional de sua imagem em dezembro de 2007 e no primeiro semestre de 2008, quando era prefeito e se candidatava à reeleição.
Segundo o Tribunal de Justiça do Rio, na época em que era prefeito, Lindbergh distribuiu caixas de leite e cadernetas de controle de distribuição com o logotipo criado para o seu governo impresso no material.
Segunda – Ainda na semana passada, a juíza Marianna Medina Teixeira (na 4ª Vara Cível de Nova Iguaçu), decretou o bloqueio de seus bens do político, pela dispensa de licitação em convênio feito com a FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil), em outro processo de improbidade administrativa.
Perseguição – Em nota distribuída à Imprensa, o senador disse estar sofrendo um processo de perseguição: “Me estranha que processos que se arrastavam por quase uma década sejam repentinamente alvo de decisão do mesmo magistrado, ignorando inclusive a decisão do STF de arquivamento de inquéritos com o mesmo objeto. A perseguição é mais do que explícita. Novamente, informo que recorrerei e tenho plena convicção que a decisão será revertida e a justiça prevalecerá.”