A reunião de Brasilia envolvendo líderes da base governista terminou como se esperava: sem avanços, meu caro Paiakan. Um sinal de que segue nevrálgica a relação interna para a definição da chapa majoritária, com o bloco tendo três candidatos assumidos à disputa pelo Governo.
No final da reunião, Cícero Lucena (Progressistas), um dos candidatos, postou: “Seguimos debatendo, com responsabilidade, o melhor nome para disputar o governo em 2026, além dos demais integrantes da chapa que dará continuidade ao projeto de desenvolvimento que está construindo o melhor momento da Paraíba.”
O deputado-presidente Hugo Motta, xerife do Republicanos, postou: “Tive uma conversa muito produtiva com o prefeito de João Pessoa, Cicero Lucena, e os deputados federais Aguinaldo Ribeiro e Mersinho Lucena. Nosso grupo político, liderado pelo governador Joao Azevedo, está unido pela Paraíba.” Já Aguinaldo preferiu silenciar, e apenas comentou evasivamente: “Muito trabalho, muito resultado.”
Como não houve avanços, Cícero, o vice Lucas Ribeiro (Progressistas) e o deputado-presidente Adriano Galdino (Republicanos) devem seguir com suas postulações, na tentativa de viabilizar suas candidaturas. O problema é que, pelo menos até agora, não foi formalizado um critério para pautar a definição do candidato.
Por enquanto, vale o que tem dito o governador João Azevedo (PSB). De que as pesquisas, defendidas por Cícero, não serão o único critério para a definição do candidato. Da mesma forma, segundo João, “não basta apenas ter vontade”, aparentemente em referência a Galdino, para ser o candidato.
Ou seja, a reunião de Brasília, pelo visto, foi apenas para mostrar a imagem de uma aparente unidade na base. Algo que talvez não resista até o momento de anunciar a chapa majoritária.