Ricardo e Rômulo articulam chapa para 2014 com Ronaldinho de vice. E apoio de Cássio
As declarações do ministro Arnaldo Versiani, do TSE, afirmando que o senador Cássio Cunha Lima é inelegível para disputar o Governo do Estado em 2014 já produziu efeitos no Estado. Com o tucano fora da disputa, pelo menos em tese, o vice-governador Rômulo Gouveia passou a defender a chapa Ricardo Coutinho (reeleição), Ronaldo Cunha Lima (vice) e ele próprio para o Senado (pelo PSD).
Rômulo alega que a vaga de vice pertence ao PSDB e que, nesse caso, um dos nomes mais fortes para a disputa seria, a preço de hoje, realmente o do vice-prefeito eleito Ronaldo Filho. Aliás, a indicação de Ronaldinho, como é mais conhecido, para a chapa de Romero Rodrigues teria sido um dos fatores decisivos para a vitória do deputado tucano em Campina Grande nas últimas eleições à Prefeitura.
O senador Cássio ainda resiste. Até porque precisa manter sua militância alimentando a expectativa de sua volta ao Governo, e deverá protocolar uma consulta junto ao Tribunal Superior Eleitoral para esclarecer em definitivo se poderá ou não ser candidato em 2014. Enquanto a consulta não vem, segue estimulando expectativas em torno da possibilidade de ser candidato.
A ideia seria não fazer logo essa consulta e manter o suspense até 2014. E, caso a Justiça decrete sua inelegibilidade, ele então passará a atuar na indicação do seu irmão Ronaldinho para a chapa, apesar de entender que, em caso de vitória dessa chapa, ele poderia ser candidato em 2018, mas apenas para mais um mandato, já que caracterizaria três mandatos consecutivos.
Com esse cenário, começa de fato a se configurar a disputa de 2014. De um lado, o governador RC disputado a reeleição com Ronaldinho e Rômulo e, de outro, as oposições que, a preço de hoje, gravitam em torno da candidatura do prefeito Veneziano. O PT corre por fora. Tanto poderá lançar candidato próprio, caso o prefeito Luciano Agra sobreviva à hibernação do mandato, ou uma aliança com o PMDB.