SALDO DA CALVÁRIO… Magistrado decide relaxar algumas cautelares contra Ricardo Coutinho, Márcia e outros acusados pelo Gaeco
Acusados de participar do esquema desbaratado pelo Gaeco no âmbito da Operação Calvário têm algo a comemorar. O juiz Roberto D’Horn Moreira Monteiro da Franca Sobrinho, relator da Calvário junto ao Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba decidiu flexibilizar medidas cautelares impostas a investigados.
Na decisão, que corre em segredo de Justiça, mas foi apurada pelo jornalista Wallison Bezerra (wallisonbezerra.maispb.com.br), o magistrado ponderou que não faria mais sentido o cumprimento de medidas cautelares, por parte dos acusados de integrar o esquema.
No caso de Ricardo Coutinho, o magistrado entendeu que não se faz mais necessário o ex-governador apresentar-se mensalmente à Justiça. Com sua decisão, o seu comparecimento passará a ser bimestral e, em Brasília, onde o ex-governador, atualmente, estaria residindo.
A única exceção, é que o ex-governador permanece proibido de ter contato com outras pessoas denunciadas pelo Ministério Público no âmbito da Operação Calvário.
Outra beneficiária da decisão do magistrado foi a ex-prefeita Márcia Lucena (Conde) que, até agora, precisava viajar até João Pessoa todo mês para se apresentar ao juízo, o que agora acontecerá só a cada dois meses, e na cidade do Conde, cidade que administrou.
Quanto a Denise Pahim, parente próxima da família Coutinho, que ainda usava tornozeleira eletrônica, foi autorizada a deixar de usar o equipamento e autorizada a ter contato com o esposo e a cunhada, também réus na ação.
No que tange aos demais alvos do Ministério Público, houve a flexibilização do comparecimento judicial, seguindo as decisões em relação ao ex-governador e à ex-prefeita.