Secretário joga duro contra deputados no Caso do Trauma: “Quem quiser denunciar procure a Justiça”
O secretário Waldson de Sousa (Saúde) jogo pesado com os deputados, durante a sessão especial realizada na Assembleia, na tarde desta quarta (dia 7). Após ouvir as denúncias dos deputados, com base na auditoria realizada pelos técnicos do TCE, Waldson foi duro: “Quem quiser fazer uma denúncia, que o faça pela via judicial e não fazendo política de forma equivocada.”
Adiante, afirmou que “o relatório do TCE é ainda preliminar, não é a posição final do Tribunal de Contas do Estado, e auditoria precisa receber a parte da nossa defesa na integra e nós vamos enviar tudo dentro do prazo, que é até o dia 12 de maio”. Waldson, porém não respondeu quanto ao aumento dos repasses de R$ 4 milhões (até 2010) para quase R$ 9 milhões atualmente.
Várias denúncias foram apresentadas pelos deputados. Aníbal Marcolino afirmou que “pessoas envolvidas na administração da Cruz Vermelha gaúcha são proprietárias de outra empresa, de nome Toesa Service, e esteve envolvida em esquema de fraudes, aplicados na Secretaria Municipal de Saúde de Natal (RN), que culminou com a deflagração da Operação Assepsia, em junho de 2012”.
Anísio Maia denunciou a existência de empresas terceirizadas fantasmas, que teriam sido contratadas pela Cruz Vermelha, “entre elas, a B&l Soluções Corporativas, que recebeu R$ 975.512,25, em 2013, para a prestação de serviços de consultoria operacional e administrativa voltada para gestão hospitalar, quando o hospital já possuía profissionais remunerados para executar o mesmo trabalho”.
Janduhy Carneiro afirmou que está “ocorrendo no Hospital de Trauma é a terceirização da terceirização”. Trócolli afirmou que “consta uma compra de R$ 268 mil para o almoxarifado do Trauma, sendo que lá não entrou sequer um soro fisiológico e uma seringa descartável”. Já o líder do Governo, Hervázio Bezerra pontuou: “O secretário fez toda a explanação necessária e não tenho dúvidas que coloca por terra todas as acusações e declarações contidas no documento elaborado pelos auditores do TCE.”