SEGUE A CALVÁRIO Ministra volta a negar pedido de soltura de Coriolano Coutinho preso desde dezembro de 2020
Coriolano Coutinho voltou a sofrer outro revés no Superior Tribunal de Justiça: a ministra Laurita Vaz, relatora da Calvário junto à Corte, acaba de rejeitar novo recurso de seus advogados, e manteve a prisão preventiva, que vem cumprindo desde dezembro do ano passado.
Em seu despacho, a ministra argumentou: “Em que pese os co-investigados tenham sido beneficiados com a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares diversas da prisão, tenho que situação diversa e peculiar é a do investigado Coriolano Coutinho.”
Segue: “(Coriolano) É apontado como pessoa que teria praticado atos de violência, junto com ‘capangas’, para salvaguardar seus interesses escusos e manter a sanha contra o erário público, visando a preservação do grupo capitaneado por Ricardo Coutinho, seu irmão...”
E ainda: “Assim, tendo em vista a natureza pessoal da segregação cautelar, não há como deferir o pedido de extensão da substituição da prisão preventiva por medidas cautelares diversas.”
Recurso – Em seu recurso, a defesa havia alegado que Coriolano integra o grupo de risco da Covid, por ter algumas comorbidades, além de ser o único dos 16 corréus presos Operação Calvário ainda preso.
Coriolano estava usando tornozeleiras, mas voltou à prisão após violar o uso do rastreador. Logo depois, em nova operação da Calvário teve decretada nova prisão.
Em agosto último, o Tribunal de Justiça da Paraíba negou pedido similar, mantendo a sua prisão.
Coriolano foi identificado pela força-tarefa da Calvário como um dos líderes da suposta organização criminosa, comandada, segundo o Gaeco, por Ricardo Coutinho, e teria desviado R$ 134,2 milhões dos cofres públicos.
CONFIRA TRECHO DO DESPACHO DA MINISTRA…