SEGUE O CALVÁRIO Organização social que vai faturar R$ 120 milhões para terceirizar o Trauma é alvo de investigação policial em SC
Depois de todo calvário que envolveu a relação do governo da Paraíba com a Cruz Vermelha gaúcha, com a terceirização do Hospital de Trauma, eis que um novo já sinaliza no horizonte: a Acqua, organização social que assumiu o HT com a saída da Cruz Vermelha, está na mira da Justiça de Santa Catarina, por supostas irregularidades na gestão de unidades de saúde no interior do Estado.
Em 6 de junho do ano passado, policiais apreenderam Computadores e documentos da organização social, após denúncia da prefeitura de São Francisco do Sul (SC), quanto à gestão de uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e um hospital da cidade.
De acordo com o delegado Marcel de Oliveira, que presidiu o inquérito, há indícios de superfaturamento, contratação de veículos para aluguel e a terceirização de serviços nunca realizados, como o de publicidade, além de ministrar remédios vencidos a pacientes e falta de equipamentos. Na oportunidade, a Acqua negou qualquer irregularidade na administração das unidades.
A Acqua, como se sabe, vai faturar entre 2019 e 2020 cerca de R$ 120 milhões, conforme admitiu o próprio governador João Azevedo. A organização social tem sede em Santo André, interior de São Paulo.
Reportagem – Diz reportagem da TV Record, repercutida pelo site OCPNews (mais em http://bit.ly/30mmGy8): “Uma nota fiscal comprova que uma empresa de São Paulo alugou uma van para transporte de pacientes por R$3.990, enquanto na região empresas oferecem o mesmo veículo com aluguel de R$2 mil.”
Mais: “Ainda segundo a RIC TV, a Polícia Civil também acusa a organização social de terceirizar serviços que nunca foram vistos por funcionários ou comunidade. Um exemplo é da Triade Agência de Mídia que recebeu, em um ano, R$216 mil, o equivalente a R$18 mil reais por mês, para fazer a comunicação e a publicidade. Essa conta foi cobrada da Prefeitura. A empresa forneceu como endereço a rua José Bonifácio, em São Paulo, mas quando os policiais chegaram no local encontraram uma casa ao invés de uma agência de comunicação.”