SEGUE PRESO Desembargador nega pedido de liberdade para o Padre Egídio que alegou problemas de saúde
Bem que os advogados do Padre Egídio tentaram, mas não deu certo. Sua defesa alegou problemas de saúde para tentar relaxar sua prisão, mas o desembargador Ricardo Vital negou o pedido, extensivo também à ex-diretora do Hospital Padre Zé, Jannyne Dantas.
“Não há nos autos prova alguma de ser o recorrente a única pessoa da família capaz de prestar os indispensáveis cuidados da mãe e da irmã”, observou o desembargador, em seus despacho que negou a liberdade do padre, ou até a adoção de outras medidas cautelares.
Os dois foram presos, em 17 de outubro, no âmbito da Operação Indignus, atendendo pedido do Gaeco (Ministério Público). Eles são suspeitos de integrarem um esquema que desviou recursos públicos da instituição, em valores estimados, até o momento, em mais de R$ 140 milhões.
Pedido – Em sua petição, os advogados de Padre Egídio alegaram, não apenas problemas de saúde, como também o fato do prelado ser o responsável pela zeladoria da mãe, de 92 anos, além de uma irmã, também idosa. O padre também estaria enfrentando problemas de depressão.
Em pedido anterior, seus advogados haviam recorrido ao Superior Tribunal de Justiça, contudo o ministro Teodoro Silva Santos rejeitou o pedido, alegando que ainda havia instâncias de recurso na Paraíba. Então, os advogados decidiram recorrer novamente ao Tribunal de Justiça.