Sem diálogo: procuradores tentam pela terceira vez audiência com Gilberto Carneiro
Ninguém que é da área desconhece na Paraíba a pendenga envolvendo o governador Ricardo Coutinho e os procuradores do Estado. A categoria precisou procurar a Justiça, em várias oportunidades, para fazer valer os seus direitos, ante a resistência do governador em reconhecer. Há também uma renitente falta de diálogo do governador com os procuradores. A bem da verdade, com o funcionalismo em geral.
Na última quarta-feira (dia 23), a Aspas (Associação dos Procuradores do Estado da Paraíba) protocolou ofício solicitando uma audiência, em caráter de urgência, com o procurador-geral do Estado, Gilberto Carneiro. Eles querem debater sobre o reajuste da categoria e a data-base, programada para o mês de janeiro. A Aspas aprovou uma pauta e, pelo menos até o momento, não conseguiu entregar a Gilberto.
“Como houve três adiamentos consecutivos, a diretoria da Aspas protocolizou desse documento, haja vista a aproximação da data-base, além de outras reivindicações da carreira, que são bastante realistas. Queremos uma conversa franca e madura. O nosso objetivo é a garantia dos direitos, e de melhores condições de trabalho para os procuradores”, disse a presidente da Aspas, Sanny Japiassú.
A pauta de reivindicações ainda inclui a reposição da inflação sobre o subsídio dos procuradores, que não foi implantada desde a criação da data-base, em 2012, o rateio de 100% dos honorários advocatícios entre os procuradores do Estado, conforme determina o novo Código de Processo Civil e o reajuste do auxílio-transporte, tendo em vista os últimos aumentos sofridos pelos combustíveis.
