Servidor pede demissão do Estado após sofrer assédio moral e Governo se recusa a pagar seus direitos
O Governo do Estado não tem sido perverso apenas com os servidores do quadro, mas também com aqueles que decidem deixar o Governo. É o caso, por exemplo, de Tiago Lacerda Sousa, que, no último mês de fevereiro, decidiu pedir exoneração do cargo de técnico administrativo, após, segundo ele, ser “assediado moralmente e constantemente”.
E revela: “Há quatro meses, pedi exoneração do Estado e até hoje estou esperando meus direitos (dias trabalhados, décimo terceiro proporcional e 1/3 de férias) somando isso não dá nem mil reais. Simplesmente o Estado está dificultando o pagamento dos meus direitos sabe Deus o por quê. Helder Moura, já apelei a tudo que é instância.”
E arremata: “Já não bastava todas as humilhações que a gente sofre pela tirania de chefes autoritários nem direito ao meu direito eu tenho? Peço que me ajude a divulgar esse golpe que o Estado aplicou em meu bolso. Já recorri ao Ministério Público, à Defensoria Pública, a nona gerencia de educação, ao centro administrativo e ninguém soluciona meu caso.”
Tiago indaga por fim: “Quer dizer, vou sair com a mão na frente e outra atrás literalmente?”