Servidores paralisam atividades dia 11 em protesto contra aumento de 1%
Os servidores técnicos administrativos promovem, no dia 11 de março, uma paralisação de suas atividades, em protesto contra o recente aumento de 1% concedido pelo governador Ricardo Coutinho que, em vez de aumentar, reduziu os seus vencimentos. A paralisação está sendo conduzida pelo Sindtecpb e o Fórum dos Servidores da Paraíba.
O contencioso dos servidores com o Governo RC vem desde que o governador anunciou reajuste de apenas 1% em seus vencimentos. Mas, o pior ocorreu quando descobriram que o Governo havia cortado o auxílio-alimentação de seus vencimentos. Com isso, em vez de aumento de salário, eles tiveram decréscimo.
Um servidor fez as contas para o Blog: “O aumento de 1% que o governador nos deu representou a extraordinária quantia de R$ 8 (oito reais) em nossos salários (seus vencimentos giram em torno de R$ 800). Agora, ele tirou o auxilio-alimentação, que era de R$ 60. Com isso, depois do aumento, nossos salários caíram na verdade R$ 52.” Mais em http://goo.gl/NMaEXC.
Bate-boca – A relação deteriorou ainda mais quando o governador rebateu através do twitter, a crítica que um técnico administrativo (Pedro Augusto) fez. O servidor afirmou que, apesar de concursado, os técnicos administrativos são menos valorizados no Governo RC do que os prestadores de serviço.
Tudo começou quando RC publicou na rede social: “As viúvas do atraso tentam impedir, sem sucesso, o avanço do Estado, a cada ano, por isso, por si só, tira a máscara da ineficiência deles.” Foi quando o técnico administrativo postou: “Eu conheço retrocesso nos salários dos técnicos administrativos do Estado.”
O governador veio para a tréplica: “Lá vem a novela “meu mundo sou eu”. Aproveite a oportunidade e melhore na vida. Inté.” Mais em http://goo.gl/9D6Vcb.
Paralisação – Ao longo dia 11 haverá várias manifestações, começando por uma concentração pela manhã no Centro Administrativo. Depois, os servidores marcharão até o Palácio da Redenção e Assembleia. No início da tarde, eles irão se dirigir ao Ministério Público do Estado para denunciar, com um processo coletivo, a redução de seus salários, que consideram inconstitucional.