Sindicatos denunciam abandono do Porto de Cabedelo e criação de cargos pra “beneficiar indicados por políticos”
Um documento distribuído por alguns sindicatos do Porto de Cabedelo, nesta sexta (dia 30), denuncia supostas irregularidades na administração das Docas, e cita o pagamento de “vantagens que não existem no organograma da empresa aos cargos comissionados, criando funções que não existem pra beneficiar indicados por políticos”.
E exemplifica: “O cargo de Assessor Especial de Almoxarifado que não existe mais foi dado ao irmão do deputado Adriano Galdino: ele ganha R$ 3.680,00 com ticket alimentação e plano de saúde; um assessor de Wilson Santiago foi nomeado como vice presidente.”
Com o título “Por à deriva”, o documento traz ainda um apelo dos sindicatos para o Ministério Público da Paraíba e ainda ao governador eleito João Azevedo para “investiguem as supostas improbidades administrativas”: “É preciso dar um basta a tantas imoralidades!”
Conforme os sindicatos, enquanto a atual direção paga valores ilegais, “quem tem direito está sendo perseguindo por não aceitar tais desmandos, a pavimentação do Porto está toda comprometida, armazéns sucateados, destelhamentos enormes, hidrantes sem funcionarem, balanças quebradas, etc.”
E arremata: “Há tempos, que a diretoria não dá expediente, apenas olha com seu aplicativo a movimentação interna do Porto. O porto está literalmente ao abandono. O chofer leva documentação pra ser assinado na rua! O que fazem os Conselhos Discal e o Consad? Recebem apenas seus jetons sem fiscalizarem nada! Vergonha!”