SÓ APÓS “CINZAS”… STJ adia para final de fevereiro novo pedido de soltura do Padre Egídio
Ainda haverá uma quarta-feira de Cinzas até que o Superior Tribunal de Justiça julgue recurso que pede a soltura do Padre Egídio. A 6ª Turma do STJ adiou para 26 de fevereiro o julgamento do feito, protocolado pelos seus advogados.
De acordo com sua defesa, Egídio “é portador de adoecimento mental, sofre de várias síndromes psiquiátricas, além de soropositivo, hipertenso, e diabético”, “não ter antecedentes criminais”, e ser responsável pela sua mãe, de 92 anos.
O julgamento estava, inicialmente, marcado para o próximo dia 20. Com o novo julgamento marcado para fevereiro, o voto dos ministros deverá se dar de forma virtual, conforme decisão da Corte.
Histórico – O STJ já se posicionou, anteriormente, em novembro, o ministro-relator Teodoro Silva Santos já havia negado o pedido de liberdade ao padre. Poucos dias depois, em 4 de dezembro, o desembargador Ricardo Vital também negou pedido similar.
Então, no último dia 8 de janeiro, os seus advogados voltaram a recorrer ao Supremo Tribunal Federal. Nesse novo pedido, que será julgado em fevereiro, sua defesa alegou problemas de saúde do padre, e o risco dele seguir preso na Penitenciária Especial do Valentina de Figueiredo,
Escândalo – O Padre Egídio foi apontado, nas investigações do Gaeco (Ministério Público), no âmbito da Operação Indignus, como cabeça de um esquema que desviou cerca R$ 140 milhões em recursos do hospital, durante a sua gestão.
Ainda segundo as investigações, o padre tinha a parceria com as ex-diretoras Jannyne Dantas, presa no Júlia Maranhão, e Amanda Duarte, que está em prisão domiciliar por estar amamentando uma bebê de quatro meses.