SÓ TEMOS QUE LAMENTAR Paraíba fica menor com a morte de Willys Leal
“A idade é de lascar!” Foi o que me disse Willys Leal na última vez que estive com ele. Mesmo doente, ele mantinha a sua verve. Willys era múltiplo. Poliglota, com formação em filosofia com pós-graduação em línguas, era ainda jornalista, ativista no turismo e um escritor genial.
Possuía uma perspicácia única e um humor fino, às vezes cáustico, mas sempre inteligente em todas as situações. Na Academia Paraibana de Letras, era respeitado pela verticalidade de sua cultura e a densidade de pensamento. A verdade é que a Paraíba está menor com a sua morte.
Apesar dos seus 84 anos, Willys ainda tinha muito o que oferecer a todos nós.
Publicações – Willys publicou vários livros, dentre os quais “Nordeste no cinema”, “Cinema e província”, “Aventura do amor atonal”, “Verbo e imagem”, “Discursos cinematográficos dos paraibanos”, “Memorial da Festa das Neves”, “No tempo do lança-perfume”, “A saga de um grande clube: Iate nos seus 25 anos”, “Era feliz e não sabia” e “O real e virtual no turismo da Paraíba”.