SUPERFATURAMENTO Romero diz desconhecer fato mas defende ex-secretário: “Vai mostrar que não houve nada”
Após toda repercussão da Operação Salus, que apurou suspeitas de superfaturamento em licitações da prefeitura de Campina Grande durante a pandemia, o ex-prefeito e atual deputado Romero Rodrigues reagiu, para defender o ex-secretário Felipe Reul (Saúde), que foi um dos alvos dos mandados cumpridos pela Polícia Federal.
“Não posso falar sobre assunto que não é do meu conhecimento, mas acredito sinceramente que o ex-secretário vai esclarecer e mostrar que não houve desvio de absolutamente nada”, afirmou Romero, em defesa de Reul. Os contratos suspeitos de superfaturamento ocorreram em 2020, na compra de gêneros alimentícios e outros produtos.
Investigações – Segundo as investigações, achados na auditagem dos documentos teriam revelado superfaturamento médio de 111% na aquisição de gêneros alimentícios não perecíveis pela prefeitura municipal, enquanto em outros itens, o sobrepreço teria chegado a 299%.
O então secretário Felipe Reul (Saúde), ainda de acordo com as investigações, teria celebrado contrato para aquisição desses gêneros alimentícios no valor de aproximadamente R$ 800 mil, com o detalhe de ter assinado um termo aditivo, dois meses após, com valor reajustado para R$ 1.650.000,00.