TEM FÉ NO SUPREMO… Presidente do PT rebate especulações e jura que não retirar candidatura do ilegível Ricardo Coutinho
Em meio a comentários de um plano B, diante da impugnação da candidatura de Ricardo Coutinho(PT) ao Senado, pelo Tribunal Regional Eleitoral, a deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do partido, jurou que a legenda não pretende trocar de candidato.
Segundo a legislação eleitoral, vence nesta segunda (dia 12), o prazo para o pedido de substituição de candidatos para os cargos majoritários e proporcionais para as eleições de outubro. Se insistir com a candidatura, e for confirmada a impugnação, os votos conferidos a Ricardo Coutinho serão considerados nulos.
“Seguimos confiantes. É uma questão de Justiça para com o Ricardo Coutinho. Ricardo Coutinho tem a preferência da maioria do eleitorado da Paraíba e vai seguir como nosso candidato”, afirmou Gleisi. Gleisi, aparentemente, acredita que a decisão poderá ser revertida no Supremo Tribunal Federal.
No final de semana, em áudio vazado nas redes sociais, o ex-governador critica a Imprensa e a Justiça da Paraíba, e diz ter “certeza” que a decisão do TRE de impugnar sua candidatura será revertida pelo STF.
O portal do Tribunal Superior Eleitoral trouxe, nesse final de semana, o ex-governador Ricardo Coutinho com a candidatura indeferida.
Ou seja, a preço de hoje, não pode ser candidato. Se insistir e a Justiça Eleitoral não julgar o feito até o dia da eleição, os votos que, eventualmente, ele conseguir serão considerados nulos.
Diante desse cenário, vicejaram comentários de bastidores, indicando que o ex-governador poderia deixar a candidatura para não prejudicar o partido. O nome do plano B seria do atual deputado Jeová Campos.
Impugnado – Desde a última sexta (dia 9), teve sua candidatura impugnada pelo Tribunal Regional Eleitoral, em decisão unânime.
O ex-governador ainda pode recorrer ao próprio TRE, que, pelo visto, deve manter a decisão. Depois, pode recorrer ao TSE, onde foi condenado por aclamação. Dificilmente a corte irá reverter sua própria decisão.
Por fim, sua esperança é o recurso ao Supremo Tribunal Federal.