Temer inaugura Transposição e reafirma que a obra não tem paternidade: “É do povo brasileiro”
O presidente Temer repetiu, durante a inauguração da Transposição em Monteiro, o bordão do que já afirmara, na manhã desta sexta (dia 10), em Campina Grande, quando disse que não pretendia ter a paternidade da obra: “Ninguém pode ter. A paternidade é do povo brasileiro e nordestino, porque foram eles que pagaram os impostos que permitiram fazer essa obra.”
Mas, fez questão de afirmar que seu Governo empreendeu “muitos esforços” para apressar a sua conclusão. Foram mais de R$ 600 milhões liberados em cerca de 10 meses, que, segundo o presidente, permitiram a agilização dos trabalhos e a possibilidade de inaugurar a obra: “Porque essa obra não foi apenas do interesse do meu Governo, mas especialmente do povo que mais precisa.”
O senador Cássio Cunha Lima, que também se pronunciou na solenidade, destacou o “esforço que o atual Governo fez, mostrando sensibilidade, diante do grave problema que a população de toda a região, especialmente de Campina Grande, enfrenta com esse problema hídrico, então não temos como não destacar o pioneirismo do ex-presidente Lula em iniciar a obra, mas também pontuar a sensibilidade do Governo Temer, que deu agilidade à sua conclusão”.
O governador Ricardo Coutinho afirmou que a obra é redentora para o Nordeste, especialmente as regiões mais carentes do interior, e disse que, a partir de agora, muitos políticos não vão mais se utilizar da indústria da seca pra faturar eleitoralmente. A prefeita Ana Lorena (Monteiro) agradeceu pela conclusão da obra, e destacou que, a partir de agora, “Monteiro será outra cidade”.
Já o ministro Hélder Barbalho (Integração) apresentou um esboço de todo o trabalho realizado nos últimos desses meses, que permitiram a conclusão da obra, antes do prazo previsto: “Foi uma firme determinação do presidente Temer, ante o clamor que existia nessa região.”