TEMPOS DE FÚRIA (VÍDEO) Após abrir fogo contra Lula, Ricardo Coutinho ataca João Azevedo e se envolve em incidente com estudante
O ex Ricardo Coutinho anda mais irritado do que o costume. Há poucos dias, abriu fogo, ainda que de leve, contra o ex-presidente Lula, em quem andou se amorcegando nos últimos tempos, especialmente após o avançar das investigações da Operação Calvário (mais em http://bit.ly/2L86bQQ). Na noite desta segunda (dia 2), bateu duro no governador João Azevedo e se envolveu num incidente com o estudante Jayme Cardoso.
Estudante – Em relação a Jayme, trata-se do segundo entrevero. O primeiro, vale lembrar, ocorreu quando o ex-governador foi fazer uma palestra numa universidade e, ao ser questionado pelo estudante sobre a Calvário, ficou irritado e houve troca de palavras ásperas. O segundo, na noite de ontem, ocorreu em frente à TV Master. Um vídeo foi feito, mas, sem áudio. Não dá pra reproduzir o diálogo.
Jayme afirmou ao programa Intrometidos que indagou o ex-governador sobre o fato de seus principais auxiliares terem se envolvido na Calvário, alguns deles presos e exonerados E se ele de nada sabia. As imagens mostram certa troca de “amabilidades”. Jayme disse ter sido agredido e teria decidido prestar BO contra o ex-governador. Já a mídia ligada ao ex Ricardo Coutinho sustentou que ele foi agredido pelo estudante, física e moralmente.
João Azevedo – Mas, pouco depois ao incidente, já durante uma entrevista, Ricardo Coutinho não poupou o governador João Azevedo. Num típico rompante de Ricardo Coutinho. Disse, entre outras, que João não seria eleito “nem pra vereador”, sem seu apoio, e que, em 2018, implorou para ele não ser candidato ao Senado, quando, segundo ele, teria “uma eleição ganha” mas preferiu “ir pro sacrifício”.
Afirmou também Azevedo estaria “nas mãos de uns poucos secretários”, como mamulengo e que “abandonou os companheiros de partido” e arrematou, desqualificando a gestão de João: “É um governo que até hoje não disse a que veio, que não consegue fazer uma obra própria, enfim, um governo que não existe.”