É bem possível que alguns malfeitores, meliantes aproveitadores que receberam indevidamente o auxílio emergencial do governo Federal, se deem mal. Eles foram os preferenciais alvos da Operação Terceira Parcela, deflagrada pela Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta (dia 18).
Trata-se, até o momento, da maior investida imposta contra organizações criminosas e bandidos que utilizaram os recursos, originalmente destinados às pessoas mais carentes, durante a pandemia. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão nas cidades de Campina Grande e João Pessoa.
Além da PF, integram a operação Ministério Público Federal, o Ministério da Cidadania, a Caixa Econômica Federal, a Receita Federal, a Controladoria-Geral da União e o Tribunal de Contas da União, dentro do plano estratégico de atuação contra fraudes ao auxílio emergencial.
As investigações buscaram identificar pagamentos indevidos e tentativas de cadastramento irregulares, os quais foram processados dentro de ferramentas de inteligência estabelecidas pela Polícia Federal, buscando identificar a atuação de organizações criminosas e conjuntos de fraudes com denominadores comuns (fraudes estruturadas).
A cada fase são neutralizadas ações que causam graves malefícios aos programas assistenciais e, por consequência, atingem a população que necessita dos valores. As informações iniciais são oriundas da BNFAE (Base Nacional de Fraudes ao Auxílio Emergencial).
Os valores são usualmente utilizados para efetuar pagamentos de contas de água, luz, telefonia, pagamento de boletos, transferências, saques e compras por meio eletrônico.
Cerca de dez policiais se engajaram nessa diligência. Também estão sendo cumpridas diligências semelhantes em outros Estados, como Minas Gerais e Tocantins, para combater fraudes de mesma natureza.