Três candidatos, três pendências judiciais e turbulências pela frente
Três candidatos, três problemas. Vamos combinar, pelo menos para os três candidatos considerados, digamos, mais fortes (conforme pesquisas) para a disputa ao Governo do Estado, a situação jurídica não é das melhores. Cássio Cunha Lima (PSDB), Ricardo Coutinho (PSB) e Vital Filho (PMDB), todos com pendências judicias pela frente.
Cássio, com várias ações que pedem sua impugnação, sabe que não terá vida fácil. Aliás, desde que decidiu ser candidato era impossível não saber dos riscos. Suas cassações, a Lei da Ficha Limpa e a animosidade, especialmente dos recordistas, seriam um calo para a sua candidatura. Agora, obviamente, o Ministério Público Eleitoral é o mais forte deles.
Ricardo, que não experimentava exatamente um bom momento de popularidade, celebrou uma aliança, que poderia ser redentora com o PT do prefeito Luciano Cartaxo, mas seus problemas estavam apenas começando. A preço de hoje, ele não tem absolutamente certeza de que manterá a aliança com o PT e Lucélio como candidato a senador em sua chapa.
Vital, que entrou de forma vespertina na disputa, o que por si só já é uma desvantagem, enfrenta problemas na sua coligação com o PT. A esta altura da disputa, o peemedebista conta com o aval da Direção Nacional, da presidente Dilma e do ex Lula, mas não tem a convicção de que levará o partido até o veredicto das urnas de outubro.
Esse tipo de problemas não terá o candidato do PROS, Major Fábio, também os candidatos do Psol, Tárcio Teixeira, e PSTU, Antônio Mineral. Mas, pelo menos a julgar pelas pesquisas mais recentes, os três ainda estão apenas engatinhando para a disputa. O problema é de outra ordem.