O casamento entre o União Brasil e o Progressistas na formatação de uma federação, apesar de avançar na cúpula dos dois partidos, segue com problemas em 13 Estados, entre eles a Paraíba, inclusive com reflexos para as eleições do próximo ano.
No plano local, o União do senador Efraim Filho e o Progressistas do deputado Aguinaldo RIbeiro têm projetos divergentes. Enquanto Efraim quer assumir o comando da federação para impor sua candidatura a governador pela oposição, o Progressistas tem no prefeito Cícero Lucena e no vice-governador Lucas RIbeiro nomes para entrar na disputa pela situação.
Segundo a reportagem da Folha de São Paulo, apesar dos avanços nas negociações, há problemas em vários Estados como a Paraíba: “O PP deve liderar a federação em nove Estados, enquanto o União Brasil fará o mesmo em outros nove. Nos Estados restantes, haverá um duplo comando. As disputas internas incluem a liderança da federação e pré-candidaturas ao Governo, como no caso da Paraíba, onde o PP quer lançar Lucas Ribeiro, enquanto o União Brasil apoia Efraim Filho.”
No plano nacional, o nome mais cogitado para presidir a provável federação é o do deputado Arthur Lira (Progressistas-AL), que poderá ter em mãos para pilotar um orçamento superior a R$ 1 bilhões, valor estimado do fundo eleitoral para a federação em 2026. Caso confirmada, a federação terá a maior bancada do Congresso, com 108 deputados e 13 senadores.