PERDEU PELO PÉ… Ministra nega pedido de Ricardo Coutinho para retirar tornozeleira
A ministra Laurita Vaz (Superior Tribunal de Justiça) negou pedido do ex Ricardo Coutinho para retirar tornozeleira eletrônica imposta, desde a semana passada, pelo desembargador Ricardo Vital, relator dos feitos da Operação Calvário. É o segundo pedido negado pela ministra. Há poucos dias, pedido idêntico, protocolado por advogados da prefeita Márcia Lucena, já havia sido negado.
O uso da tornozeleira eletrônica, pelo visto, tem sido uma espécie de prisão domiciliar, uma vez que o ex-governador, obviamente, tem circular por João Pessoa, portanto o adereço de rastreamento. Então, prefere permanecer em seu domicílio. Também afasta de Brasília e, especialmente, da Fundação João Mangabeira.
Prisão – O ex Ricardo Coutinho e mais 16 integrantes da organização criminosa foram presos entre 17 e 19 de janeiro, no âmbito da Operação Calvário 7. Mas, dois dias depois, Márcia, Ricardo Coutinho, seu advogado Francisco da Chagas Ferreira, a ex-secretária Cláudia Veras e o operador David Clemente foram soltos, graças a uma liminar do ministro Napoleão Nunes Maia.
O Ministério Público Federal recorreu da liminar de Napoleão, mas o feito só foi julgado no último dia 18 de fevereiro. E, seguindo parecer da ministra Laurita, os ministros da 6ª Turma do STJ decidiram, em maioria, manter a soltura do ex-governador e os demais, mantendo, no entendo, cautelares e outorgando ao desembargador Ricardo Vital poderes para acrescentar novas medidas.
Tornozeleiras – Dentre as medidas cautelas, o desembargador determinou o uso de tornozeleiras, não apenas a Ricardo Coutinho, mas também seu advogado Francisco das Chagas Ferreira, seu irmão Coriolano Coutinho, o ex-procurador Gilberto Carneiro, a prefeita Márcia Lucena e a ex-secretária Cláudia Veras. Além de Bruno Miguel Teixeira de Avelar Pereira Caldas e David Clemente Monteiro Correia.