Veja insinua que Pâmela tramou contra RC ao vazar vídeo de briga e ela decide falar
O assunto deveria ficar restrito à intimidade conjugal. Afinal, em briga de marido e mulher… Porém, foi a própria Pâmela Bório quem resolveu dar publicidade, após a veiculação de uma notinha na coluna Holofote da revista Veja, que se referiu ao famoso vídeo que traz uma discussão dela com o governador Ricardo Coutinho. Se a própria Pâmela resolve escancarar, muda tudo.
A notinha trazia o seguinte registro: “A mulher do governador e candidato à reeleição Ricardo Coutinho é apontada como suspeita de tramar contra o próprio marido por ter divulgado uma gravação de um perrengue entre os dois”. Pâmela reagiu: “Só vim falar agora porque não aguento tanta sordidez, em que nos deslocam da nossa condição de vitima. Mas já tinha dado entrada na justiça para saber do vazamento do vídeo.”
Então, fez a revelação bombástica de estar vivendo uma espécie de big brother dentro de sua casa, na verdade, a residência oficial na Granja Santana: “Além de termos câmeras, inclusive neste ponto da casa (quarto), foi flagrada escuta no criado-mudo. Enfim, capturas à parte o importante agora é saberem que providências foram tomadas…”
No fim, fica a dúvida: quem realmente vazou o vídeo da briga entre Pâmela e Ricardo Coutinho. Segundo a Veja, foi a própria primeira-dama. Mas, ela claramente tem outra versão, na medida em que se afirma espionada dentro de sua própria casa. Na verdade, o que deveria ser apenas uma briga de casal, vai se transformando num caso de polícia.
Confira sua postagem na íntegra no Instagram:
“Estarrecida com um cenário eleitoreiro perverso, venho a público expressar minha profunda indignação pela tamanha maledicência com que têm nos golpeado. Sim, acima de posicionamentos partidários, o que está em questão é o desrespeito, principalmente, a uma instituição que representa a base social: a família.
Estou aqui movida por uma perplexidade inexplicável e instigada pelo mais profundo sentimento de injustiça diante de tantos fatos graves que têm acontecido na busca desenfreada pelo poder, entre eles, a infâmia e o atentado violento à privacidade, um direito salvaguardado pela Constituição.
Com muita dificuldade, tentei manter certo distanciamento dos embates entre os candidatos às eleições a fim de me preservar enquanto cidadã e jornalista, tendo mantido o foco no desempenho dos meus misteres, incluindo o voluntariado ou os trabalhos na função de primeira-dama do Estado. Mas não pude continuar alheia às questões políticas em que fui inserida e ainda envolveram o nosso filho, numa ação orquestrada com uso de calúnias ou de assuntos estritamente pessoais em campanha eleitoral.
A quem pode interessar criar ou expor crise familiar de forma indiscriminada? A resposta é óbvia. Se o objetivo foi desviar de uma repercussão anterior, provou-se apenas que não medem esforços para atingir determinado fim, utilizando até meios sórdidos como a divulgação de mídia privada.
A quem pode interessar a criação de factóides sem qualquer consistência lógica? Como e quem pode ser responsabilizado? Ser fonte pagadora de blogueiros e colunistas que disseminaram a maldade já comprova a intenção da ação vil, que ainda possui o agravante de deslocar a vítima à condição de algoz num desvirtuamento da verdade e numa atitude covarde ao se aproveitar desse tipo de situação, demonstrando ausência de qualquer sentimento de comiseração.
Independente de motivações, trata-se de prática reprovável em todos os contextos, uma subestimação ao senso crítico comum, à inteligência coletiva. Assim, tendo em vista os últimos acontecimentos, processos judiciais, cíveis e criminais estão sendo movidos para que todos os responsáveis pelas injúrias sejam punidos por cada violação de direito constitucional.”
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