Vence nesta sexta prazo do Ministério Público para explicar caso da propina
Encerra nesta sexta-feira (dia 17) prazo que o Ministério Público do Estado tem para informar se recebeu ou não do Governo Ricardo Coutinho o inquérito policial, relativo ao episódio ocorrido em junho de 2011. Durante uma blitz, policiais apreenderam R$ 81 mil supostamente destinados ao pagamento de propina a quatro auxiliares do governador.
O Fórum dos Servidores do Estado protocolou, há dez dias, pedido de informação ao MPE, sobre declaração dada pelo governador Ricardo Coutinho de ter, à época, remetido o inquérito policial para investigação. A declaração ocorreu, após uma cópia de o inquérito ter vazado na Internet, no mês passado, e o Fórum ter solicitando uma investigação.
Denúncia – Em 30 de junho de 2011, durante a realização de uma blitz de rotina, os policiais mandaram um motorista parar para averiguações. De forma inesperada, ele tentou evadir-se, mas não conseguiu furar o cerco policial.
Dentro de um veículo, os policiais encontraram R$ 81 mil, em espécie. O dinheiro tinha sido sacado numa agência do Banco do Brasil, em Recife. Junto, os policiais encontraram um papel branco com as seguintes marcações: G – 28.000,00; L – 10.000,00; C – 39.000,00; Dra. Laura 4.000,00. Somando, totalizava precisamente… R$ 81 mil.
No curso das investigações, descobriu-se que “G” seria de Gilberto Carneiro (procurador geral do Estado, “L ” de Livânia Farias (secretária de Administração), “C” – Coriolano Coutinho (Irmão do governador) e Dra. Laura (Farias) da Sudema. Mas, então, aconteceu algo inexplicável e paranormal: o inquérito que deveria ser remetido ao Ministério Público.