Veneziano perde cargos no Governo Federal e será suspenso de atividades no PMDB por 60 dias
O deputado Veneziano e mais outros peemedebistas que votaram pelo prosseguimento da denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Temer serão punidos com a perda de cargos que eventualmente tenham no Governo Federal. A decisão do Palácio do Planalto, segundo a Folha de São Paulo, foi resultado sobretudo da pressão do chamado centrão.
Diz a Folha: “O Palácio do Planalto deve retaliar Celso Pansera (RJ), Laura Carneiro (RJ), Veneziano do Rêgo (PB) e Vitor Valim (CE). Os cargos serão distribuídos regionalmente, ou seja, a parlamentares do centrão que votaram a favor do presidente e são dos mesmos Estados dos infiéis.”
De quebra, a Executiva Nacional do PMDB também suspendeu, nesta quinta (dia 10) esses parlamentares do partido que votaram pelo acolhimento da denúncia por 60 dias. O partido, como se sabe, havia fechado questão em votar favoravelmente ao presidente. Com isso, não poderá participar de comissões indicadas pelo partido ou de relatorias de matérias em tramitação. O partido ainda irá avaliar se caberá outras punições, com advertência ou até expulsão.
A decisão do PMDB foi, inclusive, enviada ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e à Secretaria-geral da Câmara Federal comunicando a decisão. Um dos nomes que teria tido a indicação de Veneziano é Gilson Lira, diretor da Infraero. Veneziano classificou a decisão do PMDB como um ato de autoritarismo.
Centrão – O bloco é um agrupamento de aproximadamente 220 parlamentares de vários partidos, como PP, PR, PSD, PRB, PSC, PTB, Solidariedade, PHS, Pros, PSL, Podemos, PEN (Patriota) e Avante (PTdoB), que, há três anos, elegeu Eduardo Cunha para presidente da Câmara Federal. A maior liderança do bloco, atualmente, é o deputado Aguinaldo Ribeiro, líder do Governo.
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