Vice-prefeito nega em nota participação em esquema da Odebrecht: “Investigações irão esclarecer tudo”

O vice-prefeito Manuel Júnior emitiu, na noite desta sexta (dia 9), nota à Imprensa, reportando às ações da Operação Capitu, comandadas pela Polícia Federal, que cumpriu mandado de busca e apreensão em seu apartamento. Seria resultado da delação do doleiro Lúcio Funaro, indicando que o ex-deputado teria recebido, ilegalmente, R$ 50 mil da Odebrecht.

Manuel Júnior afirma, em nota, não conhecer o doleiro, e rebate a acusação de ter recebido o dinheiro da Odebrecht. “Afirmo, com serenidade e segurança, que minhas atividades parlamentares nunca ultrapassaram os limites legais. Mantenho a tranquilidade de quem nada deve”, afirma o vice-prefeito, pontuando que aguardará com tranquilidade o desenrolar das investigações.

CONFIRA A ÍNTEGRA DA NOTA…

Em referência às notícias veiculadas sobre o mandado de busca e apreensão cumprido em imóvel de minha propriedade na manhã desta quinta-feira (09), as quais, de forma leviana e irresponsável, colocaram sob suspeição o exercício da minha atividade parlamentar enquanto deputado federal, venho a público, por meio da presente, me posicionar:

1 – Segundo soube pela imprensa, a ação foi derivada de depoimento em colaboração premiada do Sr. Lúcio Funaro.

2 – Não conheço, não tenho, nem nunca tive qualquer tipo de relação com esta pessoa.

3 – Jamais recebi doação ou qualquer tipo de contribuição da JBS para minhas campanhas.

4 – Meus advogados estão diligenciando em Brasília para buscar informações sobre o processo, que desconheço.

5 – Após ter acesso aos autos, ciente das circunstâncias que levaram a esta abusiva ação, farei nova manifestação.

6 – Nas funções públicas que exerci e na minha vida privada jamais pratiquei qualquer ato à margem da lei. O sentimento é de absoluta indignação. De outro lado, confiando na Justiça, coloco-me inteiramente à disposição de todas as Autoridades para quaisquer esclarecimentos em busca da verdade, que demonstrará, indubitavelmente, que nenhum ilícito foi cometido por mim seja no exercício ou não das minhas funções.

7 – Afirmo, com serenidade e segurança, que minhas atividades parlamentares nunca ultrapassaram os limites legais. Mantenho a tranquilidade de quem nada deve. As investigações demonstrarão que eventuais acusações contra minha pessoa, as quais desconheço, repito, serão devidamente esclarecidas provando que nenhuma irregularidade pratiquei.