Viúva de Eduardo Campos surge como opção para vice de Marina
Na esteira da comoção nacional com o sepultamento de Eduardo Campos, uma possibilidade começou a povoar o imaginário político: a viúva Renata Campos pode ser a candidata a vice de Marina Silva, virtual presidenciável do PSB. Uma declaração do governador Renato Casagrande (Espírito Santo), um dos caciques do PSB, foi no alvo: “Se ela quiser ser a vice, ela será”.
Pelo visto, passado o sepultamento de Campos, vigora uma disputa intensa dentro do PSB. O governador João Lyra (Pernambuco) e o prefeito Geraldo Júlio (Recife), dois herdeiros de Eduardo, defendem que o vice deva do PSB pernambucano. O que reforça a tese sobre a candidatura de Renata. Mas, eles não têm fôlego para decidir, apenas sugerir. Mas, a verdade é: se Renata quiser, ninguém impedirá.
Auditora fiscal licenciada (portanto legalmente apta a ser candidata), Renata comanda, nesta segunda, reunião do PSB pernambucano, quando se pronunciará oficialmente, desde a morte do marido. Espera-se que ela aponte como o PSB irá se comportar na disputa ao Governo de Pernambuco, no apoio a Paulo Câmara. Mas, há especulações indicando a possibilidade de aceitar a disputa da vice, para manter vivo o legado de Campos.
Especulados – Afora as especulações em torno de Renata Campos, outros nomes são cogitados para compor a chapa do PSB ao lado de Marina Silva: o líder do PSB na Câmara, o gaúcho Beto Albuquerque, além do ex-ministro Fernando Bezerra (Integração), de Pernambuco.
