Voo de Pâmela a BH custou R$ 100 mil. Deputado quer devolução aos cofres públicos
Pra responder rápido: quanto custa um voo fretado ida e volta de João Pessoa a Belo Horizonte no conforto de um avião tipo King Air? Como se sabe, esse foi o avião (pertencente ao Estado) usado pela primeira-dama, Pamela Bório, para ir a Belo Horizonte, em maio último, receber um prêmio de destaque por trabalhos na área do turismo mineiro.
Bem, o Blog consultou a Premier Táxi Aéreo e descobriu que a empresa cobra R$ 17 por quilômetro percorrido num avião similar, com sete pessoas. Ora, a distância entre João Pessoa e Belo Horizonte é de 2.386 quilômetros. Fazendo as contas dá… R$ 81 mil, ida e volta. Mais as despesas de deslocamentos entre aeroporto e local do evento, além do pagamento dos profissionais contratados. Por baixo, cerca de R$ 100 mil. Sem falar no prêmio em si…
Como o governador Ricardo Coutinho jamais de manifestou em relação à viagem da primeira-dama, o deputado Raniery Paulino decidiu protocolar na Assembleia um pedido para que Pâmela faça o ressarcimento aos cofres do Estado das despesas com a viagem. Segundo Raniery, “a população é que não pode arcar com esse tipo de despesa”.
Como se sabe, a primeira-dama viajou para receber, na noite do dia 13 de maio (uma segunda-feira), premiação oferecida pelo jornal MG Turismo, que estava completando 28 anos. Pâmela foi uma das celebridades agraciadas com o troféu “Mulher Influente” e seguiu acompanhada de profissionais que foram fazer a cobertura do evento.
Conforme o plano de voo, o avião decolou por volta das 16h00 (19h00 no horário padrão aéreo) do Aeroporto Castro Pinto (SBJP). O destino do voo foi, inicialmente, o Aeroporto de Pampulha (SBBH), mas não pode permanecer lá, por conta da escala de horários, então a comitiva seguiu para Confins (SBCF), aonde chegou por volta da 19h00 (22h00 no horário aéreo). Mais em http://bit.ly/1383iCw.
O King Air B200 foi adquirido, ano passado, pelo governador Ricardo Coutinho, por cerca de R$ 5 milhões. Mas, segundo o deputado Gervásio Filho, “o governador desviou os recursos destinados à construção de uma maternidade em Catolé do Rocha para a sua aquisição, obrigando as mães de Catolé a irem ter seus filhos fora da cidade por falta de uma maternidade.” Mais em http://bit.ly/10Gyk11.