WELLINGTON PEREIRA Mais uma perda imensa nestes tempos tão sombrios
As perdas não param nestes tempos tão sombrios de coronavírus. O professor Wellington Pereira era uma pessoa que exalava o bem.
Esteve por várias vezes participando de sessões do Pôr do Sol Literário, sempre com seu indisfarçável sorriso, e sempre curioso em trocar ideias. Boas ideias.
Uma geração inteira de jornalista se formou sob sua batuta, e todos esses profissionais ficaram órfãos de sua capacidade intelectual e seus preciosos ensinamentos.
Senti muito sua falta. Não “apenas” porque fosse um poeta, um pensador, um pesquisador, um professor. Muito também por sua integridade.
Deixa um inelutável legado ético. Pessoas assim são raras. Só lamentar mais essa perda.
Obra – Doutor em Sociologia pela Sorbonne, Wellington publicou vários. Dentre estes, As possibilidades do Róseo (ficção), Chanel 19: histórias no feminino (ficção), Histórias infantis para gente grande (ficção), O trabalho de Sísifo (jornalismo e vida cotidiana), Leituras do Cotidiano, Arte do útil e do fútil (ensaio sobre a crônica no jornalismo impresso), O beijo da noiva mecânica (ensaios sobre mídia e cotidiano) e Vovó nos protege?