RC contra-ataca: Tião critica Cássio e Rosas dá ultimato ao senador

O governador Ricardo Coutinho, pelo visto, perdeu a paciência mesmo com a relação bipolar do senador Cássio Cunha Lima. E elegeu esta quinta-feira (dia 6), para mandar seu recado, que está de fato no limite com o tucano. De um lado, escalou Edivaldo Rosas, de outro o deputado Tião Gomes, para alfinetarem o senador. Tião e Rosas não se fizeram de rogado.

Tião foi logo afirmando que “o senador Cássio não é nenhum Deus… me mostrem ai uma obra dele”. O que talvez seja o tom a ser adotado pelo governador na campanha, num pretenso embate com o senador Cássio. Já Rosas foi mais incisivo, e deu um ultimato a Cássio. O tucano terá até 22 de março pra decidir se apoia sua reeleição ou vai pro rompimento.

Ministra do TSE absolve Veneziano do Caso Maranata

O Tribunal Superior Eleitoral acaba de remover uma sombra que pairava sobre a candidatura a governador do ex-prefeito Veneziano. A ministra Laurita Vaz decidiu manter a decisão do Tribunal Regional Eleitoral, de 13 de setembro de 2011, que inocentou o peemedebista, da acusação de ter recebido doação ilegal da empresa Maranata.

A denúncia foi protocolada pelos advogados do então candidato Rômulo Gouveia, nas eleições de 2008. Pela acusação, a Prefeitura de Campina Grande, sob gestão Veneziano, teria pago com uma cheque uma fatura à empresa Maranata e, imediatamente, o dinheiro teria retornado à campanha do candidato, na forma de várias doações, na boca do caixa.

Policial alvejado por bandido: “A Polícia Civil vai acabar sendo extinta”

O desabafo de um policial civil no Blog, denunciando que, por causa do tratamento dispensado pelo Governo Ricardo Coutinho à categoria, 150 profissionais deram baixa desde 2013, desencadeou outros relatos. Um deles foi postado por um dos concursados da PC que aguardam por nomeação, apesar de aprovados desde 2008.

O outro veio do policial civil Thyago Medeiros, que, ano passado, perdeu dois dedos após ser alvejado por um bandido, numa operação policial. Ele postou na Internet o seguinte: “A polícia civil vai acabar sendo extinta dessa forma, pois de portas fechadas muitas delegacias do interior já estão!… Os que ainda fazem parte dignamente desta instituição são sacrificados. Até meu sangue dei, infelizmente em vão!”

Desde que perdeu os dedos, Thyago foi obrigado a sair da ativa e perdeu também mais de um terço dos seus vencimentos.

Na Polícia Civil: 150 dão baixa mas Governo não contrata concursados

O desabafo de um policial civil contra o tratamento dispensado á categoria, que levou 150 profissionais pediram baixa da corporação, despertou a indignação de mais de 700 concursados (de 2008), que até o momento não foram contratados, apesar da imensa defasagem no efetivo. O Estado deveria ter 8,5 mil policiais civis, e tem apenas 1,8 mil.

Existe, inclusive, uma lei estadual (nº 8.672/2008), que estabelece a quantidade de policiais que o Estado deveria ter. Em 2008, o Estado realizou um concurso para preencher 1.162 vagas, mas em quatro anos apenas 201 foram nomeados, apesar de 450 terem feito o curso de formação e mais 700 estarem aguardando convocação para o curso.

Ex-secretário paraibano diz que médica cubana que pediu asilo “mentiu descaradamente”

Curioso e instigante artigo do ex-secretário Ademir Alves de Melo sobre a médica cubana, Dra. Ramona, que decidiu deixar o programa Mais Médicos e pedir asilo político ao Brasil. “A médica cubana do Caiado mentiu ontem descaradamente aos brasileiros”, sustenta Ademir, para quem a médica quer ir mesmo para os EUA.

“A dona Ramona pode querer ir morar em qualquer lugar do mundo, por nós, mas não venha de historinha mentirosa de que policiais brasileiros a estão perseguindo e nem de usar a instituições brasileiras como trampolins para os Estados Unidos, mentindo”, pontua Ademir. O artigo é polêmico e pode ser conferido na íntegra.

Sindicato acusa Governo de “mascarar os salários dos servidores”

Segue repercutindo (mal) o recente aumento para o funcionalismo anunciado pelo governador Ricardo Coutinho como “o maior da história da Paraíba”. Já houve queixa de categorias como policiais militares, civis, pessoal do Fisco, professores, médicos, procuradores, defensores… Agora, são os jornalistas que ajudam a fazer a imagem do Governo.

Uma nota distribuída pelo presidente do Sindicato os Jornalistas da Paraíba, Rafael Freire, acusa o governador de “mascarar os verdadeiros salários dos servidores públicos estaduais da Paraíba e de não buscar corrigir defasagens e erros de diversos Planos de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR)… O quadro dos profissionais da comunicação reflete uma situação de penúria…”

Na PB é assim: 150 policiais civis pedem baixa revoltados com o Governo

O Blog recebeu texto enviado por um policial civil (“Desabafo de um policial”), em que traça o quadro sombrio em que se encontra a categoria na Paraíba, fato que levou 150 policiais deixarem a corporação, entre 2013 e 2014: “Não podemos tirar férias… Promoção atrasada há mais de 01 ano… o governador não cumpre o nosso PCCR.”

Diz ainda: “O IPEP está um verdadeiro cemitério – dando prosseguimento a política de “valorização dos servidores”, quando precisamos da saúde é um Deus nos acuda, veja o emblemático caso de Thiago (Medeiros)… estamos cansados/exaustos e com os nossos direitos desrespeitados. Só nos resta pedir socorro aos dirigentes dos direitos humanos, às ONGs, ao MP…

Confira o desabafo na íntegra…

Por que Cuba pode ter ajuda do Governo Federal e a Paraíba não?

As declarações do deputado Ruy Carneiro merecem no mínimo uma reflexão. Tudo bem que o Brasil precisa se impor na América Latina como potência e outras coisas do gênero, mas precisa fazer primeiro o seu dever de casa. Ora, investir R$ 2 bilhões em Cuba, enquanto destina apenas R$ 539 milhões à Paraíba (em 2013) não é exatamente papel de um líder.

Tudo bem, Cuba precisa da ajuda dos vizinhos, especialmente após décadas de absurdo embargo comercial dos Estados Unidos, mas o Brasil tem problemas muito mais urgentes para resolver, antes de ajudar os vizinhos. Com R$ 2 bilhões, a Paraíba poderia, por exemplo, ter iniciado um porto de águas profundas, e reduzir sua dependência com Pernambuco.