Pais de Bruno interpelam Pâmela para esclarecer ligação entre Jampa Digital e assassinato
Não devem passar em branco recentes declarações da ex-primeira-dama, Pâmela Bório, publicadas em seu Instagran, estabelecendo uma associação entre o escândalo do Jampa Digital e o assassinado do jovem Bruno Ernesto, em 17 de abril último. Inês Ernesto do Rego Moraes e Ricardo Figueiredo de Morais, pais de Bruno, decidiram interpelar Pâmela judicialmente.
Inês e Ricardo protocolaram junto ao Juizado Especial Criminal de João Pessoa uma ação, conhecida como “explicação em juízo” (processo de nº 300.132.636.2015.815.2002), em que pedem a intimação de Pâmela, “objetivando a confirmação, em juízo, ou negativa de suas afirmações, ligando o assassinato de Bruno Ernesto ao chamado “escândalo do Jampa Digital”.
Publicação – Em abril, Pâmela surpreendeu a Paraíba, ao estabelecer uma relação entre o escândalo Jampa Digital, que ganhou dimensão nacional (recentemente o Ministério Público Federal decidiu abrir novo procedimento de investigação) e a misteriosa morta de Bruno Ernesto, que era um dos coordenadores do programa Jampa Digital, ao publicar em seu Instagran (imagem abaixo): “Quando a sociedade se cala, a impunidade ganha voz. Vide o caso de Bruno Ernesto, do Jampa Digital.”
O caso Bruno – Como se sabe, Bruno Ernesto Morais (foto mais abaixo) foi sequestrado e assassinado, em fevereiro de 2012, com o detalhe que os bandidos levaram dinheiro e o seu notebook onde estava, segundo versão de seus familiares, todos os arquivos em relação ao Jampa Digital. O caso levantou suspeitas de ter sido uma morte por encomenda, confirmada por um dos bandidos presos, após o crime.
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