SÓ CONVERSAS Prazo fatal para definição se aproxima e oposição não consegue resolver impasse
Nas últimas horas, entre a sexta e o sábado (dia 7), várias reuniões foram realizadas envolvendo lideranças da oposição. E teve encontro pra todos os gostos. Com variação de alguns atores, estiveram frente a frente os senadores Cássio Cunha Lima e Zé Maranhão, os prefeitos Luciano Cartaxo e Romero Rodrigues, os deputados Rômulo Gouveia e Pedro, dentre outros, além do vice-prefeito Luciano Cartaxo.
O ponto perseguido foi sempre o mesmo: tentar unir o grupo em torno de uma chapa capaz de representar as várias correntes da oposição. E não prosperou. Ou andou pouco. Dois obstáculos principais: Luciano, na condição de favorito (sendo candidato), e apesar de até admitir, não decidiu (até pelo menos a manhã desta sábado) se deixaria a Prefeitura pra encarar a disputa. E Maranhão manteve firme a disposição de disputar novamente o Governo.
Ou seja, um demonstra pouco interesse em ser candidato, e o outro, deseja demais. Com um detalhe, até onde o Blog pode apurar, Cartaxo até admitiria ser candidato, desde que Maranhão desistisse para compor com as oposições. Foi natural o impasse. Por trás dessas articulações, identificaram-se os dedos invisíveis do governador Ricardo Coutinho, que escalou o deputado Hervázio Bezerra para tentar convencer Maranhão a não desistir da candidatura.
E por que? Porque, para o governador, o senador Maranhão mantendo a candidatura, forçará um segundo turno. Hipótese que, segundo a ótica ricardista, beneficiaria seu esquema, de um modo ou outro, independente dos dois nomes que, eventualmente, cheguem à prorrogação do segundo turno. Por isso, até o meio dia desse sábado, que nem é de aleluia, os anjos seguiam sem dizer amém…