CASO BRUNO ERNESTO Inquérito estaria passando por novas diligências na Procuradoria-Geral da República
O Inquérito 1200, que tramita no Superior Tribunal de Justiça, e trata das investigações em torno do assassinato do jovem Bruno Ernesto teria tido uma recente movimentação, com o encaminhamento dos autos para vista do Ministério Público Federal. O MPF provavelmente irá realizar novas diligências no caso. O inquérito tem como relator o ministro Félix Fischer.
Mas, também é possível, pelo rito que preside este tipo de investigação, que a Procuradoria-Geral da República também peça (ou não) o indiciamento de eventuais suspeitos no caso. Bruno Ernesto foi assassinado em fevereiro de 2012, em circunstâncias que sugerem uma execução, após sua família descobrir (em investigação paralela) que a arma e a munição utilizada foram adquiridas pelo Estado.
Há poucas informações a respeito, uma vez que o processo corre em segredo de Justiça no Superior Tribunal de Justiça. Sabe-se apenas que os pais de Bruno Ernesto (Inês Ernesto do Rego Moraes e Ricardo Figueiredo de Moraes) teriam tentado se habilitar para ter acesso aos autos, mas o ministro-relator negou, sob o argumento de que o feito ainda se encontra na forma de inquérito.
Sabe-se também que o governador Ricardo Coutinho contratou para acompanhar a tramitação o inquérito no STJ o ex-ministro José Eduardo Cardozo, além dos advogados Márcio Lopes de Freitas Filho e Renato Ferreira Moura Franco, os mesmos que ele contratou para a sua defesa na Ação Penal 866, na qual é réu, por doze crimes de responsabilidade, conforme o ministro Luís Felipe Salomão (STJ).
Mistério – O mistério neste inquérito é que o governador Ricardo Coutinho, por uma razão ainda não explicada, peticionou nos autos (processo nº 2017/0211846-5), através do advogado Sheyner Asfóra, em 12 de setembro de 2017.